Jornal do Cariri
Glêdson Bezerra nunca falou com FG
05/04/22 0:00

Sobre as especulações geradas a partir da filiação de sua mãe, a ex-vereadora Elisabeth Oliveira, ao PRB, partido da base aliada da família dos irmãos Ciro e Cid Gomes, o prefeito Glêdson Bezerra é categórico: nunca, na minha vida inteira, eu conversei com Cid ou Ciro. Nunca falei sobre nada, nada, nada… Explicou Glêdson que: “nosso grupo tinha um compromisso de formar uma chapa (mais pesada) e uma “chapinha” que iria para o Podemos. Renata Abreu falou com o Capitão Wagner sobre isso e estava disposta a destinar R$ 5 milhões do fundo partidário para as candidaturas do Ceará”. E complementa: “minha mãe foi convocada para ser candidata e aceitou o desafio, especialmente para viabilizar uma chapinha no Podemos. Houve várias conversas dos líderes partidários nesse sentido. Eu participei de poucas conversas, mas Fernando Torres e Renata Abreu acompanharam de perto toda essa situação. A chapinha não vingou. O Podemos foi esvaziado.

Propostas de Wagner são rejeitadas

O prefeito Glêdson Bezerra esclareceu que o candidato de oposição aos FG, Capitão Wagner, apresentou duas oportunidades para filiar sua mãe: o União Brasil e o PP. Diante da dificuldade de eleição que Glêdson entendeu existir nas duas legendas, não aceitou as sugestões. Daí, conta o prefeito de Juazeiro do Norte, deputado Fernando Santana o colocou em linha com o presidente regional do PRB, Ronaldo Martins, e sugeriu a ida de Elizabeth para o partido. Segundo Glêdson, depois de ouvir a opinião de Gilmar Bender e outras pessoas do seu grupo político, “achou melhor a ida de Elizabeth para o Republicanos, já que o Podemos foi esvaziado. “O vice-prefeito Giovanni Sampaio defendeu a ida dela para o PSD, mas Glêdson foi contra porque avaliou que é uma chapa muito difícil, com cinco candidatos com grande densidade eleitoral.

Crise na relação do Podemos-Wagner

Ainda de acordo com o prefeito Glêdson Bezerra, a questão da filiação da sua mãe, Elisabeth Oliveira, ficou em suspenso. O Capitão Wagner ficou de dar uma resposta ao prefeito sobre a viabilização da chapinha do Podemos no dia 29 de março, conforme conversa que ele teve com o próprio Glêdson, no dia 22 de março. Essa resposta não foi dada, esclarece o prefeito. Daí, a presidente nacional, Renata Abreu, ficou profundamente chateada quando a chapa do Podemos não vingou. Ressalte-se, revela Glêdson Bezerra que “é importante salientar que tanto Renata Abreu, ele próprio, e o presidente estadual do podemos do Ceará, Fernando Torres, só tomaram conhecimento do esvaziamento da chapinha do Podemos na tarde de sexta-feira, dia 02 de abril.

Glêdson não participou de rompimento

Com a medida da presidente nacional do Podemos, Renata Abreu, de liberar um vereador do Podemos de nome Danilo para compor chapa em outro partido, só então Gledson foi cientificado da decisão de Renata Abreu de não mais se coligar o União Brasil do Capitão Wagner. Essa resolução, diz Glêdson, não teve nenhuma ingerência sua. Indignada, Renata Abreu reafirmou que o Podemos não iria se coligar com ninguém no Ceará. Daí, o partido soltou uma nota oficial dando essa nova diretriz, que afeta diretamente o senador Eduardo Girão, que apóia Wagner.

Wagner não revelou ida para PP

Apesar de não ter tomado conhecimento das negociações do Capitão Wagner para possível ingresso da sua mãe no PP, até o dia 02 de abril, o prefeito Glêdson Bezerra revela que esse assunto já tinha sido tratado com ele pelo deputado Fernando Santana, oferecendo essa oportunidade, se fosse objetivo dele, uns cinco dias antes. Na mesma hora, Glêdson diz ter rechaçado mais essa sugestão. Mas, sustenta: nunca, até o dia 02 de abril, o Capitão Wagner tinha falado comigo sobre filiar Elisabeth Oliveira no PP. A única história que existia era a da chapinha do Podemos. Sem chapinha, Glêdson Bezerra filiou à mãe no PRB, por essas razões elencadas.

Guimarães orquestra afronta a Ciro

O deputado federal José Guimarães parece ter perdido a paciência com os sucessivos ataques desferidos por Ciro Gomes ao ex-presidente Lula. Durante a inauguração da estátua de Santo Antônio, em Barbalha, Guimarães liberou e orquestrou os gritos de “olé, olé, olé, olá, Lula lá, Lula lá”, no momento em que Ciro ia discursar. No palanque, quando o efeito já tinha causado o estrago desejado, Guimarães mandou a militância petista parar. O canto foi puxado por pessoas de sua tendência dentro do PT no Cariri. Ciro ficou furioso e esse imbróglio ameaça esquentar ainda mais o clima entre o PT de Lula e o PDT de Ciro. Momentos antes da manifestação pró-Lula, Ciro concedeu uma entrevista onde culpa Lula pela eleição de Bolsonaro em 2018 e, mais uma vez, chamou Lula de corrupto. Essas agressões foram a gota d’água para uma militância que estava sedenta de vingança. O desconforto tomou conta do palanque e do evento. Essa crise só foi amenizada com as palavras de Camilo e da nova governadora Izolda Cela, que teceram elogios a Ciro e o colocaram entre os homens mais inteligentes do Brasil.

Guimarães critica vitimização de Ciro

 Após a manifestação dos militantes petistas enaltecendo Lula, Ciro pegou o microfone e agradeceu por estar sendo humilhado em sua casa. Uma vitimização barata, segundo a avaliação do próprio Guimarães. Ao comentar o entrevero, Guimarães criticou a tentativa de Ciro em se vitimizar, já que sabia das consequências em continuar usando o evento oficial do Governo para fazer palanque na corrida eleitoral ao Planalto. Guimarães garantiu que Ciro sabia também que se continuasse fazendo palanque teria a resposta dos petistas. No Crato, as palavras de ordem a favor de Lula ecoaram novamente, mas em menor proporção e foram cobertas pelo volume do som. Guimarães dá uma demonstração de que se mantém na aliança, mas não vai aturar excessos por parte de Ciro que, por sua vez, promete continuar criticando Lula até o último dia da eleição. O clima está cada vez mais tenso. O PT parece ter acordado para defender Lula.

 Disse me disse:

 O suplente Rafael Branco foi para o PP de AJ Albuquerque. Apesar do partido ter liderança, Rafael foi pelas mãos do senador Cid Gomes.

Rafael deixou o MDB porque não queria ser candidato a estadual. É esse o motivo principal dado por ele. Na sua avaliação, não teria chance de se eleger

Esse abandono do MDB por Rafael Branco, sem uma conversa com Eunicio Oliveira, irritou profundamente o partido.

O MDB está acusando Rafael Branco de ingratidão e traição, pois exerceu mandato de deputado estadual porque houve o trabalho do partido para engrandecê-lo no Cariri.

Não acredito nisso, mas dirigentes emedebistas dizem que Rafael Branco será bem compensado. Voltaria a ter voz na festa da Expocrato.

Vereador juazeirense Marcio Joia estava no PTB, articulou com MDB, se filou ao Podemos e acabou no União Brasil.

Yury Paredão no PL a pedido de Jr Mano. Vai à federal e trabalha para obter 100 mil votos, o que o coloca entre cinco eleitos. Contudo, a chapa do PL é muito forte.

Visita de Cid Gomes ao Cariri, ao lado de Camilo, durante agenda de despedida, serviu para fortalecer a candidatura do promotor aposentado Leitão Moura.

Cid circulou com Leitão e conversou com várias lideranças na presença de Leitão.

Em Juazeiro, Leitão já pousa ao lado do ex-prefeito Arnon Bezerra e do seu filho, o deputado federal Pedro Bezerra.

Desculpe a ignorância, o PDT mantém a aliança eleitoral com PT, com Camilo Santana fora do Abolição?

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