Empossado ministro da Educação, o cratense Camilo Santana (PT) definiu as prioridades que pretende promover a partir de 2023. Na avaliação dele, a educação brasileira “foi devastada pelo atual governo” e, por isso, existe a necessidade de “correr o mais rápido possível para construir uma grande pactuação nacional”. A indicação de Camilo para o cargo foi bem recebida pelo setor, sobretudo diante dos números alcançados pelo Ceará na Educação, quando ele era governador.
Entre as prioridades, estão: recuperar uma visão sistêmica da educação, concebendo-a da creche à pós-graduação; enfrentar situações agravadas pela pandemia, como a evasão escolar e a alfabetização na idade certa; e recompor o orçamento do ministério. “Há desafios enormes, pelas consequências da pandemia, que o Ministério da Educação terá para reconstruir as bases, diante dos números apresentados [no Censo Escolar 2021]”, disse Camilo em entrevista à GloboNews.
O ministro destaca um senso de urgência para a área. No intuito de alcançar as metas propostas, ele cita como saída a colaboração entre o Governo Federal, estados e municípios. Estes últimos representam, respectivamente, 49% e 32% dos alunos matriculados. “Portanto, há que ter um regime de colaboração, um pacto federativo pela Educação, convocando estados, municípios e a sociedade, para que possamos construir um grande pacto pela educação brasileira”, conclui Camilo.