Jornal do Cariri
Bolsas acadêmicas incentivam pesquisas no Cariri
Somente a UFCA possui, atualmente, 174 bolsistas
Foto: Emanoella Callou - Dcom/UFCA
Joaquim Júnior
11/07/23 11:00

Com o reajuste do Governo do Ceará no valor de bolsas de iniciação científica, mestrado, doutorado e pós-doutorado concedidas pela Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap), os investimentos no Cariri são superiores a R$7,7 milhões. A Urca e a UFCA lideram a quantidade de bolsas Funcap: 43 de mestrado e 11 de doutorado na primeira e 12 de mestrado e cinco de doutorado na segunda; de pós-doutorado, cada instituição possui uma bolsa.

“Esses investimentos são relevantes e têm repercussão positiva para o desenvolvimento das pesquisas no Cariri em todo Ceará, bem como contribuem para a expansão científica na região, consolidando-a no cenário da pesquisa e pós-graduação” afirma a Funcap.

Sozinha, a UFCA possui atualmente 174 bolsistas: além de 30 da Funcap, há 96 da UFCA e 48 da quota do CNPq. As informações são da Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (PRPI/UFCA). Para a cota de agosto de 2023 a julho de 2024, a UFCA irá fomentar 110 bolsas de iniciação cientifica no valor de R$ 700 durante 12 meses, e terá um investimento total de R$ 924.000,00.

“O investimento nas bolsas de iniciação científica é de extrema importância para o desenvolvimento da ciência e tecnologia no estado do Ceará. Essas bolsas oferecem suporte financeiro a estudantes de graduação que desejam se envolver em projetos de pesquisa, permitindo-lhes a oportunidade de aprofundar seu conhecimento e contribuir para o avanço científico”, finaliza a instituição.

Planta fóssil

Na última semana, foi anunciada a descoberta de uma nova espécie de planta fóssil na Bacia do Araripe. O estudo ocorreu por meio da colaboração de pesquisadores da Universidade Regional do Cariri (Urca), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e da Nanjing Forestry University, da China, revelou o vínculo com a efedra chinesa, planta utilizada na medicina tradicional há mais de cinco mil anos. O anúncio da descoberta foi feito pelo Programa de Pós-Graduação em Diversidade Biológica e Recursos Naturais, através do Laboratório de Paleontologia da Universidade Regional do Cariri e do Laboratório de Biodiversidade do Nordeste.

Como aponta Alita Ribeiro, estudante de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Diversidade Biológica e Recursos Naturais da Urca e primeira autora do estudo, a nova espécie de planta fóssil da família Ephedraceae, denominada Arlenea delicata, é considerada crucial para a compreensão da diversidade de plantas que existiram nessa região durante o período Cretáceo.

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