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Volume médio nos reservatórios da Bacia do Salgado é superior a 60%
Apenas dois açudes da Bacia do Salgado estão com baixo volume
Foto: Ascom Cogerh
Joaquim Júnior
03/06/25 9:00

O final do mês de maio marcou o encerramento da quadra chuvosa cearense. Os reservatórios da Bacia do Salgado, que abrange parte do Cariri, acumularam volume relativamente estáveis. Atualmente, a média dos 15 açudes da Bacia, localizados em diferentes municípios, é superior a 63% da capacidade total.

De acordo com Emídio Clebson, gerente regional da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) no Cariri, os reservatórios apresentaram volume de armazenamento equivalente ao ano de 2024. Como destaca, açudes como o Cachoeira (em Aurora), Olho d’Água (Várzea Alegre), Ubaldinho (Cedro) e Rosário (Lavras da Mangabeira) alcançaram volumes superiores a 90%. De acordo com o Portal Hidrológico do Ceará, da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), apenas o açude Jenipapeiro II, no Baixio, está com volume abaixo de 5%. Em seguida, o Quixabinha aparece com menos de 15%. Todos os outros têm acima de 40% no volume armazenado.

“A situação da Bacia do Salgado pode ser avaliada como razoavelmente positiva e tecnicamente satisfatória”, relata Emídio, ao citar alguns pontos: o volume médio acima de 63% é superior ao valor crítico e oferece segurança hídrica a curto e médio prazo; apenas dois açudes estão em situação preocupante, o que mostra que a maioria dos mananciais está em bom estado de armazenamento; a distribuição das chuvas, apesar de irregular, foi suficiente para recarregar os principais açudes.

Como cita o gerente da Cogerh, entre as recomendações voltadas aos municípios como Baixio e aqueles atendidos pelo açude Quixabinha, que possuem volumes baixos nos açudes, estão a integração de fontes alternativas, como poços profundos (quando viável) ou captação em açudes vizinhos com maior volume, e a interligação de sistemas adutores regionais, quando possível, para garantir o abastecimento regular a partir de açudes mais cheios, além de campanhas de uso racional da água junto à população local e monitoramento diário dos mananciais. Nos demais municípios da bacia, o gerente da Cogerh afirma que a situação pode ser considerada confortável e segura a curto prazo, especialmente porque açudes com mais de 40% de volume atendem bem à demanda até o próximo ciclo chuvoso (2026).

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