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PT de Milagres continua sendo disputado depois da eleição
04/02/25 0:00

Protagonista de uma grande crise, a partir da sua base, durante a eleição de 2024, o PT de Milagres ainda está em disputa. Depois abandonar a reeleição, o ex-prefeito Cícero Figueiredo (PT) tenta se reaproximar da sigla. Figueiredo esteve no evento promovido pelo Abolição, em Crato, ao lado do governador Elmano de Freitas (PT). A ideia é aproximar o prefeito Anderson Eugênio (MDB) do governo, além de buscar fortalecimento a partir da ameaça de racha no PT estadual, com a disputa pelo comando interno. Teoricamente, o PT de Milagres está sob o comando do deputado federal José Guimarães, através do ex-vereador Jorge Henrique, candidato a vice na chapa de Abraão Sampaio em 2024. A chapa teve o apoio de Elmano. Figueiredo fez o prefeito e continua no poder em Milagres e quer garantir a governabilidade de Anderson. O contra-ataque do grupo de Guimarães é filiar Abraão ao PT para fortalecer a oposição. O PT fez sete dos 11 vereadores, mas parte votou em Anderson, por influência de Figueiredo, que continua trabalhando para o fortalecimento do seu grupo.

Fechamento de escola causa revolta em Caririaçu
O governo do prefeito de Caririaçu, Acácio Leite (PT), vive sua primeira crise. O fechamento de uma escola na zona rural, gerou revolta e motivou protestos no dia 30. Teve até fechamento temporário da estrada que dá acesso ao Sítio Cobras. Segundo a Secretaria de Educação, a escola Alacoque Bezerra, depois de mais de 40 anos em atividade, tem problemas estruturais. A avaliação é contestada pela população, que garante ter outro laudo atestando a segurança. Para a Secretaria, o fechamento é por tempo indeterminado. Agora, o temor é de que a escola não retorne e os alunos da comunidade fiquem prejudicados. A Prefeitura já está transferindo os alunos. Sobre a crise, o prefeito Acácio Leite preferiu o silêncio. Os moradores prometem mais protestos.

Ex-prefeitos do Cariri no páreo para 2026
A estratégia do PT, de lançar ex-prefeitos para concorrer as vagas de deputado estadual e federal, começa aparecer no cenário caririense. Depois de Isaac Júnior, em Mauriti, que deve concorrer a federal, o ex-prefeito de Nova Olinda, Ítalo Brito, já faz articulações para se viabilizar a uma cadeira na Assembleia Legislativa. Ítalo diz que ainda é cedo para cravar a candidatura, mas admite estar conversando com sua base e lideranças da região. Ítalo aposta na necessidade de uma liderança que defenda os interesses das prefeituras do Cariri Oeste na política estadual. O ex-prefeito partiria com o apoio considerável em Nova Olinda, hoje governada por Léo Brito (PT), seu primo. Na base petista do Cariri, há um esforço para viabilizar outros nomes para a disputa.

Gastos no apagar das luzes em Altaneira
Alguns gastos feitos pelo ex-prefeito de Altaneira, Dariomar Rodrigues (PT), depois do resultado das eleições – que sua candidata perdeu, chamam a atenção pela extravagância e ausência de necessidade administrativa. Dariomar comprou mais de R$ 300 mil em instrumentos musicais usados, principalmente em orquestras. Violão, violoncelo, violino e baterias foram comprados com a justificativa de ensinar música aos alunos do município. Em oito anos de gestão, Dariomar não teve nenhum projeto neste sentido. Outro gasto que chama atenção é a aquisição de mais de R$ 320 mil em livros, além de projetos de educação tecnológica, tudo sem um projeto especifico que dê a intensão de continuidade. Somados com outros gastos,o Município pagou mais de R$ 1,4 milhão.

Enquanto isso...
Ainda em Altaneira, os gastos feitos pelo ex-prefeito Dariomar estão sendo avaliados sobre dois cenários: político e jurídico. No jurídico, uma auditoria prepara denúncia para apresentar ao Ministério Público.

No campo político, a avaliação é que o recurso foi usado propositalmente para inviabilizar o início da gestão da prefeita Késia (PSB). O valor seria suficiente para quitar a folha de pagamento de dezembro de 2024.

Em Farias Brito, o prefeito Deda Pereira (PDT) parece disposto a efetivar uma política de valorização do servidor. Deda anunciou o reajuste dos professores, segundo orientação do MEC, de 6,7% para o piso.

Mas, a política de Deda foi além e anunciou reajuste de 7,5% aos demais servidores, efetivos e contratados, seguindo o mesmo percentual aplicado no salário mínimo. O reajuste foi acima da inflação, que bateu 4,83%.

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