Um coordenador pedagógico e a diretora de uma escola pública do Crato devem ser afastados do cargo em até 10 dias. A recomendação foi feita nesta terça-feira (21), pelo Ministério Público do Ceará.
O coordenador é suspeito de atentar contra a dignidade sexual de um estudante, enquanto a diretora foi denunciada por não ter comunicado o caso à Secretaria Municipal de Educação. Ela ainda teria orientado os responsáveis legais do aluno a não denunciar o suspeito à Secretaria.
O promotor de Justiça David Moraes da Costa deu prazo de 10 dias, contados a partir desta terça-feira (21) para que a Prefeitura do Crato e a Secretaria Municipal de Educação informem ao MP se vão acatar a recomendação. Caso contrário, são previstas “outras providências administrativas e judiciais cabíveis”.
Além da investigação criminal conduzida pelo órgão, o coordenador e a diretora da escola, que não tiveram os nomes divulgados, os dois servidores também deverão enfrentar um processo administrativo disciplinar a cargo do Município.