Jornal do Cariri
Polícia Civil cumpre 20 mandados no Cariri
Operação incluiu prisão de um radialista suspeito de estupro de vulnerável
Foto: SSPDS
Natália Alves
27/12/23 12:00

Na manhã da última quinta-feira (21), a Polícia Civil do Ceará (PCCE) e a Delegacia Regional de Juazeiro do Norte, realizaram a operação “Sexto Mandamento”, para cumprir 40 mandados de prisão preventiva contra suspeitos de crimes de homicídios, roubos e estupros. Até o momento, 20 pessoas já foram presas na região do Cariri, nos municípios de Tarrafas, Barbalha e Juazeiro do Norte, incluindo um radialista suspeito de estupro de vulnerável.

O nome da operação deflagrada faz referência ao sexto mandamento da tradição cristã: “não matarás”, mediante a versão do antigo testamento. De acordo com o delegado Pedro Viana, do Departamento de Polícia Judiciária do Interior Sul, a operação cumpriria apenas 20 mandados contra crimes de homicídio, mas que, aproveitando os aparatos policiais envolvidos na realização do trabalho, foram adicionados outros 20 mandados de crimes diversos.

Entre as prisões realizadas, está a de um radialista suspeito de estupro de vulnerável. O crime teria sido cometido há mais de 25 anos, como detalha o delegado Giovani Morais. “É um processo antigo, de um inquérito de 1999. O mandado só tinha o nome e o sobrenome, não havia uma qualificação completa. Conforme o inquérito policial, ele havia praticado o ato libidinoso com uma menor, e com outra teria oferecido dinheiro”, explicou. Segundo o delegado Pedro Viana, o homem deve passar por audiência de custódia e se encontra à disposição da justiça.

Todos os alvos estavam em liberdade e foram capturados em diversas cidades pertencentes à Área Integrada de Segurança 19 (AIS 19) do Ceará. Ainda de acordo com o delegado Pedro Viana, a operação envolveu pelo menos 70 policiais. “É um trabalho feito a partir de informações do Núcleo de Inteligências da Delegacia Regional de Juazeiro do Norte. Existem alguns mandados aqui que são antigos, de pessoas que vinham durante todo esse período se escondendo da aplicação da lei”, afirma o delegado Pedro Viana.

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