Em 2023, a Patrulha Maria da Penha de Juazeiro do Norte subiu para 2.075 o número de mulheres atendidas, o triplo de visitas institucionais em comparação a 2021 e 2022, onde 600 mulheres foram visitadas. Até o mês de março, 56 apreensões foram realizadas por agentes do equipamento.

O aumento do número das vítimas de violência doméstica está atrelado ao crescimento de denúncias, de acordo com a delegada Janaína Braga, diretora do Departamento de Polícia Judiciária de Proteção aos Grupos Vulneráveis da Polícia Civil do Ceará (DPJPGV). No Ceará, 265 mulheres foram vítimas de crimes prescritos na Lei Maria da Penha em 2023, e mais de 700 são assistidas pela Patrulha Maria da Penha em Juazeiro do Norte. Apesar dos números, nenhuma mulher atendida pelo órgão foi vítima de feminicídio.

O equipamento realiza, para a fiscalização de medidas protetivas, o acompanhamento domiciliar às vítimas, além de ações socioeducativas, dando apoio a mulheres vítimas de uma ou mais das cinco violências enquadradas pela Lei Maria da Penha: física, psicológica, moral, sexual e patrimonial.

“As orientações que a Patrulha Maria da Penha dá às mulheres que sofrem com violência doméstica e vivem nesse ciclo é: não se calem, denunciem e procurem a Delegacia de Defesa da Mulher para pedir a medida protetiva, além de buscar a parceria dos órgãos institucionais que trabalham no combate à violência doméstica, como a DDM, a Casa da Mulher Cearense, CRAS e CREAS. A Maria da Penha está 24h atuando contra a violência doméstica”, explicou o Comandante da Guarda Civil Metropolitana (GCM), Jozimar Correia.