Em reunião na última terça-feira (21), o historiador e técnico do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Igor Soares, representantes das secretarias de Turismo (Setur) e Cultura (Secult), Basílica Nossa Senhora das Dores e Pastoral das Romarias, discutiram sobre a retomada do processo de reconhecimento dos locais sagrados de Juazeiro voltados para os romeiros, como Patrimônio Imaterial Nacional.

Entre os locais incluídos estão os santuários na ladeira do Horto e o Complexo do Horto (estátua, igreja Bom Jesus do Horto, Basílica Mãe das Dores, Santuário de São Francisco, Salesianos e Capela do Socorro). O IPHAN realizou uma licitação e contratou uma nova empresa para conduzir o levantamento desses locais, com contrato até agosto de 2024, com meta de obter uma posição até esse período, após a conclusão de um dossiê que envolve pesquisadores e historiadores.

O secretário de turismo de Juazeiro do Norte, Renato Wilamis, comentou sobre a importância cultural e religiosa que o reconhecimento pode trazer ao município. “Toda a mística que envolve as romarias de Juazeiro sobre esses locais tem a sua memória resguardada. Resguardar a memória das romarias é resguardar não apenas o que é romeiro, mas também a história da nossa cidade, a história do Padre Cícero”, afirmou.