Docentes da Universidade Federal do Cariri (UFCA), Universidade Federal do Ceará (UFC) e Unilab deflagraram greve a partir desta segunda-feira (15). A decisão foi tomada em assembleia geral, no último dia 09. Uma das principais reivindicações da categoria está voltada para o reajuste salarial - de 22,71% - dividido em três anos. Professores da Universidade Estadual do Ceará (Uece), da Universidade Regional do Cariri (Urca) e da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) já haviam aderido ao manifesto, no início deste mês.

Técnicos administrativos e professores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFCE) já estão com as atividades paralisadas desde o dia 11 de abril, sob exigências para a reestruturação de carreira e recomposição salarial, além de soluções para a precarização das condições de trabalho e o subfinanciamento das instituições. Para 2024, a proposta de reajuste salarial para as categorias é de 0%.

Os técnicos administrativos em educação no Brasil estão com salários congelados há cerca de sete anos. O professor André Dala, por meio das redes sociais, reiterou a importância da valorização da categoria. “O Governo Federal está em dívida com uma das categorias mais importantes para o desenvolvimento nacional”, comentou.

Os grevistas intensificam a pressão sob o governo, com reivindicações como a realização de concursos públicos para os técnicos e docentes, ampliação do orçamento para assistência estudantil e criação de condições efetivas que garantam a unificação entre ensino, pesquisa e extensão.