Na noite desta quarta-feira (30), o processo de beatificação e canonização de Padre Cícero foi aberto, oficialmente, pela Igreja Católica. Durante a celebração, o bispo diocesano Dom Magnus Henrique relembrou a trajetória do religioso, assim como a importância do apoio dos fiéis para o reconhecimento. Com a beatificação, Pe. Cícero se aproxima dos altares e pode ser considerado santo 133 anos após protagonizar, junto à beata Maria de Araújo, o fenômeno conhecido como Milagre da Hóstia de Juazeiro.

Na mesma data são comemorados os 152 anos de ordenação presbiteral do patriarca de Juazeiro do Norte. Na sessão pública de abertura da causa, que ocorreu após a Celebração Eucarística, o bispo de Crato instituiu formalmente a fase diocesana do processo. Na ocasião, ele apresentou os membros do tribunal constituído para o acompanhamento desta primeira etapa, as comissões que colaborarão para a reunião das provas documentais e testemunhais da vida e virtudes heroicas de Padre Cícero Romão e a nomeação oficial do postulador da causa. Durante a noite, foi feito o pedido para que os fiéis que possuam documentos ou objetos que possam, de alguma forma, contribuir para a causa da beatificação de Padre Cícero, os doe voluntariamente. Recentemente, o Padim foi reconhecido recentemente como Servo de Deus

No pronunciamento, Dom Magnus demonstrou gratidão a todos os que trabalharam na história do Padre Cícero e convidou algumas figuras presentes para compor comissão para acompanhar o trabalho junto à Igreja. Entre eles, está o memorialista Renato Casimiro, que, em recente entrevista ao Jornal do Cariri, mostrou interesse em compor a comissão de estudos - assim como fizera, anos atrás, com a comissão formada com o intuito de rever a documentação que já subsidiava, desde o século XIX, a trajetória do Pe. Cícero.