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Escola Bilíngue fortalecerá educação de comunidade surda
Na escola, a Língua Brasileira de Sinais (Libras) é a primeira língua e o português escrito é a segunda
Intérpretes acompanham alunos surdos durante aulas nas escolas. Foto: APILSMC
Joaquim Júnior
06/09/22 8:30

A primeira Escola Bilíngue da região deverá ser implantada em Juazeiro do Norte, contribuindo para a educação de pessoas com deficiência auditiva. O projeto estabelece a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como primeira língua e, o português escrito, como segunda. Para isso, são realizadas reuniões entre a Secretaria de Educação (Seduc) e entidades representantivas, como o Instituto Transformar (Intra), Associação dos Profissionais Intérpretes de Libras da Região Metropolitana do Cariri (APILSMC) e Associação de Surdos de Juazeiro do Norte (Asijua).

Conforme informado pelos representantes dessas entidades, foi firmada parceria com o FNDE/MEC, que ofertou apoio do PAR-4, com R$544 mil para implementação da escola em Juazeiro do Norte. Cleide Barbosa, do Intra; Soraya Mendes, da APILSMC; José Alex, da Asjua; e o professor Roger Prestes, que coordena o curso de Formação Bilíngue e o de pós-graduação em Tradução e Interpretação de Libras, na Universidade Federal do Cariri, acompanham todo o processo. Segundo eles, “é de grande relevância para a comunidade surda do Cariri em que serão escolarizadas com a metodologia da primeira língua Libras e a língua portuguesa como segunda língua na modalidade escrita”.

Pergentina Jardim, secretária de Educação em Juazeiro, conta que houve encontro com as instituições que representam a comunidade surda. “Nós estamos pleiteando essa escola desde o ano de 2021. Em 2022, nós conseguimos indexar alguns documentos que estavam pendentes. Nós acreditamos que, até o final de setembro, o FNDE nos dará um posicionamento”, relata Pergentina, ao citar que o recurso que está para chegar, por volta de R$300 mil, é um recurso de adequação para façam sinalizações e pequenas adequações para que as aulas iniciem na Escola Bilíngue, que deve funcionar em uma escola no caminho do Horto.

Como cita Pergentina, o município possui atualmente 21 alunos, que contam com atendimento de instrutores ou intérpretes que fazem a metodologia e adequação para que tenham acesso à aprendizagem nas escolas. Foi com muita felicidade que nós sentamos para conversar com essas entidades, a fim de ver nossas possibilidades de ampliação e de efetivação das políticas públicas para os alunos surdos de nossa rede municipal.

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