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Comunidades quilombolas serão recenseadas pela 1ª vez
Estudo poderá descobrir novas comunidades quilombolas no Cariri
Imagem: Márcio Costa/ Agência IBGE Notícias
Robson Roque
30/08/22 8:00

O Censo 2022 poderá descobrir outras comunidades quilombolas no Cariri, além de algumas já conhecidas, como o agrupamento Sousa, em Porteiras. Ainda existem núcleos em Altaneira, Araripe, Potengi e Salitre que poderão ser recenseados pela primeira vez. “São essas que temos na nossa base territorial. Mas isso não quer dizer que não existam outras que podem ser identificadas”, explica Fábio Jota, antropólogo e analista de povos e comunidades tradicionais.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) tem a proposta de visitar todas as localidades do país para retratar a realidade ao identificar quantas são, onde e como vivem. Segundo Fábio Jota, que foi contrato pelo IBGE, comunidades quilombolas se constituem como comunidades tradicionais organizadas pela população negra, tanto antes quanto depois da escravidão, na busca por garantir sua sobrevivência e sua autonomia, protegendo e reproduzindo suas tradições e costumes.

“Como são comunidades com histórias e tradições distintas e que ficaram afastadas do processo brasileiro, tiveram muita dificuldade de acesso às políticas públicas e, normalmente, começam a se organizar para ter seus direitos, começam a ter seu modo de vida ameaçado. Então é muito importante o Censo descobrir essa diversidade, ver onde são essas comunidades para que as políticas públicas sejam, de fato, tomadas”, argumenta o antropólogo Fábio Jota.

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