Catadores de recicláveis enfrentam dificuldade financeira
Além de limitação nos trabalhos, doações, antes comuns, também diminuíram atualmente.
Muitos catadores tiram do lixo o sustento. Foto: Arquivo Cáritas Diocesana do Crato
Joaquim Júnior
28/07/20 8:00

As limitações impostas pela pandemia de covid-19 dificultou o trabalho realizado pelos catadores de produtos recicláveis no Cariri. Nas cidades de Crato, Juazeiro do Norte e Barbalha, associações são acompanhadas por entidades como a Cáritas Diocesana do Crato. Na primeira cidade, a Associação dos Agentes Recicladores de Crato possui 11 recicladores associados. Em Juazeiro, na Associação Engenho do Lixo, há nove. Já na Associação dos Recicláveis de Barbalha, são 11. Além deles, inúmeros outros, não associados, trabalham nos lixões e tiram do lixo o sustento.

De acordo com Solange, da coordenação colegiada da Cáritas em Crato, a entidade, que é membro da Cáritas Brasileira e existe por conta da Diocese do Crato, tem acompanhado os catadores com frequência. Como informou, o trabalho dos catadores, apesar de seguir ativo nas ruas para coletas e vendas daquilo que conseguem, está comprometido no atual momento de pandemia, em que as dificuldades aumentaram. Outro fator é que, por conta das mudanças impostas com o novo vírus, as doações feitas principalmente por universidades e lojas, por exemplo, diminuíram.

Solange informa que, desde abril, Cáritas tem visitado os locais para realizar doações, feitas através parcerias. “O trabalho de acompanhamento da Cáritas tem sido esse. De conseguir, pelo menos, garantir essas cestas básicas, que até que são boas, graças a Deus. A gente tem conseguido uma qualidade nas cestas”, comenta, ao dizer que, pelo que tem de conhecimento, há uma média entre 45 e 50 catadores diariamente no lixão.

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