Em três meses de atuação, a  Casa da Mulher Cearense Arlete de Sousa Negrão atendeu 1.743 vítimas de violência, a maioria residente de Juazeiro do Norte, com idade entre 25 e 44 anos, sendo 60% mulheres negras e pardas.

"As mulheres da Região do Cariri têm procurado nossos serviços e aqui encontram acolhimento, suporte e sobretudo, são ouvidas atentamente, com uma escuta qualificada, que não vai revitimizá-las”, destaca Onélia Santana, titular da Secretaria da Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos (SPS). A secretária reforçou que o Ceará é referência no atendimento às mulheres em situação de violência, resultado direto do investimento feito nos últimos anos em políticas públicas para as mulheres.

Além da unidade em Juazeiro do Norte, o Ceará deve receber unidades em Sobral e Quixadá. Outras três unidades estão em processo de licitação para serem construídas em Tauá, Crateús e Iguatu.

A equipe da Casa da Mulher Cearense é integralmente formada por mulheres, tendo elas uma capacitação no programa de formação voltado ao atendimento humanizado às mulheres em situação de violência da Casa da Mulher Brasileira, modelo para a idealização do projeto no Ceará.

Com informações da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social.