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Campos Sales faz CampFest sob o olhar do MP
05/08/25 0:00

O CampFest, em Campos Sales, encerrou no dia 29, mas a festa continua sob o olhar do Ministério Público do Ceará. Cercado por crises administrativas e políticas, o município insistiu na festa que comemora seus 126 anos. Em edições anteriores, como em 2022, a festa chegou a sofrer pedido de suspensão, por irregularidades na contratação de atrações. A gestão do ex-prefeito João Luiz (PT) foi acusada de superfaturamento. Este ano, o Ministério Público recomendou, no dia 24, que os agentes públicos evitassem promoção pessoal e política usando o evento. Na orientação, o promotor Tadeu Furtado se dirigiu a candidatos e partidos, com foco no próximo ano eleitoral. A gestão do prefeito Moésio Loiola (PSB) enfrenta decisões judiciais contrárias, como na contratação de assessoria jurídica, além da operação que barrou a contratação de empresa para gerir a saúde. Tudo sem licitação. Na Câmara, há várias denúncias envolvendo os recursos públicos. Por sua vez, Moésio atribui o desgaste ao seu antecessor, João Luiz.

MP quer barrar salários

O Ministério Público do Ceará (MPCE) ingressou com ação na Justiça contra a prefeitura de Tarrafas, para suspender os efeitos da lei que reajustou os salários do prefeito Eronildes Santos (PSB), do vice Dodó e de secretários. O promotor Cleyton Bantim pede a suspensão dos pagamentos, com base na Lei de Responsabilidade Fiscal e ausência de estimativa do impacto financeiro. Aprovada pela Câmara em 2024, a lei elevou o salário do prefeito em 53%, passando de R$ 13 mil para R$ 20 mil, e o do vice-prefeito, de R$ 6,5 mil para R$ 14 mil (116%). Os secretários municipais tiveram os salários dobrados, passando de R$ 3 mil para R$ 6 mil (100%). O MP avalia que os reajustes terão impacto significativo no gasto com pessoal. Câmara e Prefeitura não se manifestaram.

Boicote na Câmara de Jardim

Uma discussão, nas redes sociais, entre uma pessoa identificada por José Pedro e a vereadora Dolores (PDT), expôs uma situação de controle total na Câmara de Jardim. Questionada sobre a ausência da ex-vereadora Dra. Liliana em eventos da Procuradoria da Mulher, Dolores disse que sempre propõe a participação, mas é voto vencido. E foi além, ao revelar que, mesmo sendo presidente da Procuradoria, não tem o controle. Foi direta: “sou designada ao cargo e não defino as ações sozinha”. E mais: “O Agosto Lilás foi preparado pela equipe da Procuradoria, que nenhum foi indicação minha, mas do presidente Jaskejhan, do vereador Edvan e de Zezinho das Areias”. Ou seja, os três estariam boicotando a participação e citações ao nome de Liliana, hoje adversária política. Exemplo a não ser seguido.

Sem compromisso com o Turismo

O prefeito de Barbalha, Guilherme Saraiva (PT), conseguiu articular sete das oito cidades caririenses com potencial turístico, para o evento que discutiu o Consórcio de Turismo do Cariri. Além de Barbalha, estiveram presentes os prefeitos de Juazeiro do Norte, Crato, Missão Velha e Potengi. Nova Olinda mandou representante. Apenas Santana do Cariri não compareceu à discussão. A ausência chamou atenção pela falta de compromisso com o setor e desrespeito aos colegas gestores. O prefeito Samuel Werton (PT) simplesmente ignorou o evento, que ajudará na construção de políticas públicas de forma integrada. Com a ausência, o prefeito passa uma impressão individualista, que pode prejudicar o turismo do seu município.

Enquanto isso...

Em Caririaçu, a ex-vereadora Adriana Calixto (MDB) deve disputar uma vaga de deputada estadual. Muito popular e dona de um capital eleitoral significativo, Adriana foi convencida pelo partido para se candidatar.

Adriana sabe que suas chances de eleição são pequenas, mas que pode somar - e muito - na legenda partidária. A avaliação é que Adriana tem baixo poder de transferência. Adriana foi candidata a prefeita em 2024.

Em Salitre, apesar da repercussão sobre a disputa pela foto ao lado do governador Elmano de Freitas, pelo prefeito Rondilson Ribeiro (PT) e o ex-prefeito Agenor Ribeiro (MDB), no dia 24, em Assaré, a informação foi falha.

Este colunista confundiu Agenor com o seu irmão, Manoel Filho, o Maninho, hoje secretário de Governo da gestão de Rondilson. Ou seja, a disputa e a situação política entre Agenor e Rondilson continuam as mesmas.

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