Jornal do Cariri
Camerata Ágio Moreira homenageia a música nordestina
Nome do grupo homenageia Monsenhor Ágio Moreira, fundador da Sociedade Lírica do Belmonte
Foto: Ascom Vila da Música
Joaquim Júnior
07/02/23 9:30

Inicialmente desenvolvida para a prática em conjunto do violão, a Camerata Ágio Moreira foi criada como uma espécie de pequena orquestra de violões, no ano de 2017 – época da fundação da Vila da Música, em Crato. Criado pelos professores Eliarley Oliveira e Isaac Silva, tem trajetória marcada por participações em mostras, recitais, concertos e encontros. Entre eles, a Mostra Sesc Cariri de Culturas, o Festival de Música MI- Cariri e o I Encontro de Violão Infantil, realizado em Mossoró.

“No ensino de música, é fundamental a experiência do palco, da prática musical. Podemos dizer que encontramos, na performance, o potencial de transcender... Assim, a prática faz parte da aula e vice-versa”, pontuou Isaac. Como explicou, a Camerata tinha como objetivo, em seus primeiros momentos, mesclar o erudito e o popular. A partir de 2021, conforme os membros se tornaram pesquisadores ativos na música nordestina e caririense, ela passou a trabalhar em sua essência a música nordestina e música de bandas cabaçais do Cariri.

“Assim, o erudito tomou outros significados no grupo, onde usamos como base o violão clássico para desenvolvermos nossa própria técnica em interpretar músicas de nossa região nunca antes vistas na tradicional formação de grupo de violões”, explica o professor. Como inspiração, estão a música armorial, a música de reisados e bandas cabaçais, o cancioneiro popular, os violonistas e os violeiros do Cariri.

Além de Eliarley e Isaac, a atual formação do grupo conta com Airlon Oliveira, Ana Joyce, Andressa Sousa, Antonio David, Pedro Paulo e Victor Gledson – todos violonistas, com exceção de Andressa, que está na percussão. “Aos violonistas da região, o grupo está de portas abertas para conhecerem e participarem das atividades do grupo, e, aos que admiram o violão, estejam presentes nos nossos belos concertos”, finaliza Isaac.

Acompanhe o grupo no Instagram: @camerataagio.

Conheça os integrantes:

Eliarley Oliveira

Desenvolveu a prática em grupos de violões primeiramente como bolsista do PIBID, pela Universidade Federal do Cariri (UFCA). Atualmente é coordenador pedagógico da Vila da Música. Principal fundador da Camerata Ágio Moreira, visa explorar as possibilidades didáticas e performáticas que o instrumento em conjunto pode oferecer trabalhando a música brasileira, nordestina e caririense.

Isaac Silva

Formado em Música pela Universidade Federal do Cariri (UFCA), professor da Vila da Música desde 2019 e pesquisador em performance. É co-fundador da Camerata Ágio Moreira e do grupo instrumental EruTrio. Apaixonado pela arte do violão em conjunto e pela música armorial/folclórica nordestina, dedica seus estudos para mesclar estes cenários.

Pedro Paulo Ribeiro Chagas

Nasceu no Crato – CE e teve como maior referência na música seu pai, Paulo Vinicius Chagas. Ingressou no pequeno coral aos 13 anos sob o olhar da maestrina Divanicabral. Em 1978, mudou-se para são Paulo, onde estudou violão com Paulinho Nogueira.

Airlon Oliveira

Formado pelo curso técnico em Regência Musical no Colégio Virgílio Távora, atualmente é graduando em Música pela Universidade Federal do Cariri (UFCA). Teve sua chegada na Camerata no início de 2018 - que foi de grande evolução em seu conhecimento musical. Hoje é multi-instrumentista, inspirado em aprender coisas novas.

Victor Gledson Alexandre do Nascimento

Graduando em Música pela Universidade Federal do Cariri, multi-instrumentista e violonista.

Antonio David Alves do Nascimento

Graduando em Música pela Universidade Federal do Cariri, multi-instrumentista e violonista.

Ana Joyce Morais

Violonista formada pela Vila da Música, atualmente participa da Camerata Ágio Moreira. É guitarrista e vocalista dos grupos Redlist e Isonomia.

Andressa Sousa

Iniciou seus estudos na Camerata no ano de 2019, evoluindo exponencialmente como violonista desde então. Atualmente é a Percussionista do grupo e interessada em explorar novos horizontes na prática em conjunto. Busca na linguagem do erudito a essência da música popular.

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