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Câmara de Mauriti rejeita pedido de CPI dos combustíveis
15/07/25 0:00

Apesar da repercussão negativa sobre os gastos com combustíveis pela Prefeitura de Mauriti, o presidente da Câmara, Roberto Simão (PT), descartou a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para aprofundar a denúncia do vereador Iata de Guerreiro (PDT). Roberto alega que “não há ambiente” para a investigação e que as contas de João Paulo foram aprovadas pela Câmara e pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). Detalhe: os gastos são de 2024, cujas contas ainda não foram analisadas por órgãos de fiscalização. Roberto chegou a reconhecer que os gastos poderiam ser diminuídos. Roberto é correligionário e aliado do prefeito, João Paulo (PT), que promoveu a gastança. Os valores superaram os R$ 5,4 milhões em apenas um ano. É muito mais que os gastos de municípios como Brejo Santo, Barbalha e Juazeiro do Norte. Uma verdadeira “farra dos combustíveis”, avalia a bancada de oposição. Iata oficializou o pedido da CPI, em 27 junho, e com negativa da Câmara, resta formalizar denúncia ao Ministério Público.

PT de Altaneira em crise
A derrota nas eleições de 2024 começa a causar estragos na cúpula do PT de Altaneira. A eleição interna para a escolha de novos dirigentes, no dia 06, escancarou a grande crise na sigla. Tudo começou com a impugnação dos candidatos preferenciais para a presidência local, o ex-prefeito Dariomar Rodrigues e o candidato a vice Sergio Gomes. Os dois estavam inadimplentes com o partido e o cargo acabou em vacância. Caberá ao diretório eleito escolher o novo presidente. Na sessão da Câmara do dia 07, nenhum dos cinco vereadores eleitos pelo partido se pronunciou sobre a eleição. Não tinha o que enaltecer. E, pior, cresce a tendência de esvaziamento. Pelo menos, dois vereadores devem sair. Nonato e Ana Maria fecharam com o PDT. O presidente Deza Soares garante que fica.

Crise sem fim em Jardim
A crise entre o presidente da Câmara de Jardim, Jaskejhan Jorge, e o prefeito Antônio Coutinho, ambos do PT, só agrava. Depois do pedido de vistas para o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentarias (LDO) de 2026, a primeira votação, no dia 9, revelou o lado do presidente. Jaskejhan deu o voto minerva para aprovação das emendas pautadas pela oposição, como a obrigatoriedade de lei específica e aprovação da Câmara para contratações feitas pela Prefeitura. As emendas tiveram parecer divergentes entre as comissões de “Justiça e Redação” e “Orçamento e Finanças”, dominadas, respectivamente, por aliados e oposição. A segunda votação é quarta-feira, dia 16, e, nos bastidores, é certa a repetição da posição de Jaskejhan. O PT prepara punição, mas avalia qual. Jaskejhan estaria forçando a expulsão.

Cariri Oriental sem lixão
Os municípios de Abaiara, Aurora, Barro, Brejo Santo, Jati, Mauriti, Milagres, Penaforte e Porteiras fecharam os seus lixões. Os municípios pertencem ao Consórcio Público de Manejo dos Resíduos Sólidos da Região do Cariri Oriental (CORES), hoje, presidido pelo prefeito de Porteiras, Alboino Neto (PSB). Mas, a medida para a extinção dos lixões foi articulada e implementada pelo seu ex-presidente, Cícero Figueiredo (PT), ex-prefeito de Milagres, de forma emergencial. No momento, os municípios depositam seus resíduos em aterro particular, enquanto esperam pela criação de um aterro próprio compartilhado, mas a discussão está mais perto do romantismo e distante de uma resolução prática, por isso, a medida emergencial. É muita conversa e pouco interesse.

Enquanto isso…
Ainda em Milagres, o ex-prefeito Cícero Figueiredo prepara sua saída do PT. Figueiredo foi eleito em 2020, pelo PDT, mas acabou migrando para o PT, a pedido do deputado federal José Guimarães. No fim, se arrependeu.

Guimarães prometeu autonomia, mas assessores minaram a articulação para viabilizar a reeleição. Figueiredo saiu da disputa e não esconde a decepção. Em 2024, mostrou força ao eleger Anderson Eugênio (MDB).

Em Caririaçu, o Ministério Público Eleitoral (MPE) pediu, em 27 de junho, a cassação do prefeito Acácio Leite (PT), por abuso de poder político e econômico. A investigação é de favorecimento pessoal com fins eleitorais.

A promotora Alessandra Magda aponta depoimentos e perícia técnica, que comprovariam o uso da máquina pública para beneficiar politicamente os candidatos. A decisão final caberá ao juiz da 71ª Zona Eleitoral.

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