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Base de Marcone tenta derrubar Osasco em Aurora
02/09/25 0:00

A Câmara de Aurora vive uma turbulência política sem precedentes. Derrotada na eleição para Mesa Diretora, a base do prefeito Marcone Tavares (PT), liderada pela vereadora Mariana Leite (PT), tenta anular a eleição que levou Osasco Gonçalves (PT) à presidência. É mais um caso de PT contra PT. Eleitor de Osasco na disputa, o vereador Pretinho da Malhada (Republicanos), foi convencido de que tem lugar na mesa, sob alegação da proporcionalidade. A mesa contempla PT e MDB, dois dos três partidos representados na Casa. Mas, o Republicanos de Pretinho foi à justiça e já teve liminar negada na primeira instância e no Tribunal de Justiça, em Fortaleza. O mesmo Tribunal já negou pedido de efeito suspensivo, mas o grupo garante que continuará tentando. Nos bastidores, a motivação para derrubar a atual Mesa é clara: barrar uma auditoria feita contra a ex-presidente Marina, que deve ser finalizada e encaminhada ao Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado, em setembro. Há quem garanta que não sobrará “pedra sobre pedra”.

MPE quer cassar Késia

O Ministério Público Eleitoral (MPE) sacudiu Altaneira, com um parecer que pede a cassação da prefeita Késia Alcântara (PSB). A gestora foi acusada de abuso de poder econômico na campanha de 2024. A chapa, liderada pela candidata derrotada, Silvania Andrade (PT), denunciou compra de votos e negociação de cargos. O que chama a atenção no parecer é que os promotores não identificaram provas suficientes que configurem o crime, mas o parecer garante que apenas os indícios são suficientes. A defesa de Késia não entendeu nada. A mesma denúncia foi rejeitada pelo juiz eleitoral Herick Bezerra Tavares, com base em parecer do MPE local. A denúncia está no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que nos dias 26 e 29 levou ao Plenário, mas foi retirado de pauta pelo relator Daniel Carvalho.

Usurpação de função em Mauriti

As crises na gestão do prefeito João Paulo (PT), em Mauriti, não têm limites. Depois de contratar um lava-jato por R$ 700 mil e gastar mais de R$ 6 milhões com combustíveis em 2024, a gestão pode ser acusada de omissão. No dia 22, o Ministério Público recomendou que a Prefeitura rescinda o contrato de um servidor, por violação aos princípios administrativos. Durante inspeção na Secretaria de Agricultura, os promotores flagraram a mulher do servidor exercendo as funções pelo marido, o que configura usurpação de função pública. Para a promotora Geisyane Barbosa, trata-se de violação aos princípios da legalidade, moralidade e eficiência administrativa. O MP pede a devolução dos recursos pagos, sob pena de responder por omissão administrativa.

Senador denuncia desvio de emendas

A Prefeitura de Salitre recebeu no dia 22, uma solicitação do Ministério Público Federal (MPF) sobre a aplicação de duas emendas parlamentares destinadas pelo senador Eduardo Girão (Novo), em 2023, na gestão do então prefeito Dodó de Neoclides (PSB). O MPF apura denúncia feita pelo próprio parlamentar, que suspeita de desvio de finalidade dos recursos, totalizando R$ 600 mil. Em resposta, a assessoria jurídica da Prefeitura apontou que uma das emendas, no valor de R$ 300 mil, foi destinada a compra de equipamentos para o Sistema Único de Assistência Social (SUAS), mas que os valores foram transferidos para uma conta municipal diversa da prevista. Os recursos foram liberados em junho de 2024. A apuração tende a complicar ainda mais a situação do ex-prefeito Dodó.

Enquanto isso...

Ainda em Salitre, o procurador do Município, Luciano Veloso, afirmou que há uma força tarefa interna para fazer o levantamento dessas e de outras emendas recebidas pela gestão Dodó.

Sobre as investigações, Luciano disse: “Recebemos contato do gabinete do senador Girão, também do Ministério Público Federal, e, por ordem do prefeito (Rondilson), instauramos uma comissão para avaliar o caso”.

Em Lavras da Mangabeira, o prefeito Ronaldo da Madeireira (PSD) comemora sua indicação a melhor prefeito do Ceará. Teoricamente, a indicação é para gestores com bons resultados na administração.

Claro, a premiação não é oficial e a votação para decisão será por meio de um link. Ou seja, é colocar os contratados para votar e desviar a atenção da operação do Ministério Público que investiga superfaturamento no lixo.

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