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A dura realidade da cobrança da taxa do lixo do Cariri
11/02/25 0:00

Temendo desgastes políticos, os prefeitos da Região Metropolitana do Cariri tentam remediar a cobrança da taxa do lixo, aprovada pelas Câmaras e prevista já no início dos trabalhos do aterro consorciado. No dia 5, o prefeito de Santana do Cariri, Samuel Cidade (PT), até tentou remediar a cobrança da taxa, mas não conseguiu. Samuel foi reeleito, no mesmo dia, para a presidência do Consórcio Intermunicipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana do Cariri (Comares) e, já no discurso de posse, não descartou a cobrança nos nove municípios consorciados. Os mais de 350 mil habitantes de Altaneira, Barbalha, Caririaçu, Crato, Farias Brito, Jardim, Missão Velha, Nova Olinda e Santana do Cariri devem pagar a taxa. Juazeiro do Norte ficou fora, por desaprovação da taxa pela Câmara. A novidade é que o aterro será gerido por uma empresa particular e não pelo Comares. O valor da taxa depende, agora, do projeto a ser apresentado pela empresa responsável pela concessão. No planejamento inicial, o Governo do Estado investiria na infraestrutura e o consórcio faria a gestão.

Ex-prefeito Várzea Alegre deixa atual gestão

O pedido de exoneração do ex-prefeito de Várzea Alegre, Zé Helder (MDB), da Secretaria de Finanças do Município, na terça-feira (4), levantou uma série de especulações. A decisão veio depois que o Ministério Público Federal (MPF) anunciou uma investigação sobre todos os municípios que receberam as chamadas emendas Pix. A gestão de Zé Helder foi a que mais recebeu entre os 18 municípios do Cariri investigados. Várzea Alegre recebeu mais de R$ 8 milhões. Segundo informações, havia um planejamento para a permanência de Zé Helder, por pelo menos seis meses. Outra especulação está relacionada a insatisfação com o início da gestão do prefeito Flavinho (MDB), seu sobrinho. A versão oficial é que Zé Helder ficaria apenas no período de transição. Ninguém acreditou!

PSB quer dar resposta ao avanço petista no Cariri

O avanço de candidaturas de ex-prefeitos petistas no Cariri está incomodando outros partidos da base governista. Nomes como Zé Ailton Brasil (Crato), Isaac Júnior (Mauriti) e Ítalo Brito (Nova Olinda) são dados como certos na disputa de 2026, para vagas na Assembleia Legislativa do Ceará e Câmara Federal. Coincidência ou não, na última semana, surgiram especulações em torno dos nomes de dois prefeitos filiados ao PSB, que podem deixar as administrações para disputar vagas ao Legislativo. Dr. Lorin, em Missão Velha, e Libório Leite, em Assaré, começaram a ser cotados para disputar uma vaga na Assembleia Legislativa. Nenhum dos prefeitos confirma a articulação, mas as especulações apontam as candidaturas como forma de barrar o avanço petista. O PT já teria chamado Dr. Lorin para conversar.

Prefeito de Aurora cada vez mais fragilizado

As sucessivas crises com a Câmara de Vereadores e a Justiça Eleitoral têm deixado o prefeito de Aurora, Marcone Tavares (PT), cada vez mais fragilizado politicamente. Há quem aposte que o prefeito, reeleito em 2024, não termine o mandato por sansões da lei. Diante da crise da Lei do Orçamento de 2025, a Procuradoria Geral do Ceará se manifestou, no dia 04, pela inconstitucionalidade da lei sancionada e revogada por decreto. A manifestação argumenta o óbvio: é preciso aprovação do Legislativo municipal. O caso ainda espera por decisão do Tribunal de Justiça do Estado. Mas, essa não é a única dor de cabeça de Marcone. Na última semana, o secretário de Infraestrutura, Alex Felipe, foi convocado a depor em processo que pede a cassação de Marcone.

Enquanto isso...

Ainda em Aurora, o secretário de Infraestrutura respondeu a denúncia de uso de máquinas do município em propriedades particulares, durante período eleitoral. No dia do depoimento, 31 de janeiro, o secretário sumiu.

Com a ausência do secretário Felipe, a Justiça pediu condução coercitiva, mas o secretário não foi encontrado. Acabou depondo no dia 02. O secretário não soube, sequer, o nome da secretaria que administra.

Em Milagres, o esforço do ex-prefeito Cícero Figueiredo (PT), para aproximar o prefeito Anderson Eugênio (MDB) do governador Elmano de Freitas (PT), surtiu efeito. Figueiredo se fortaleceu com a articulação.

Em discurso na primeira sessão da Câmara, dia 4, o prefeito Anderson disse ter ouvido do governador que quer ajudar o município. E Anderson mandou recado: é o momento de deixar a politicagem de lado. Será?

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