Festa do PSB em Brejo Santo
21/10/25 0:00

A visita do governador Elmano de Freitas (PT), em Brejo Santo, no último sábado (18), chamou a atenção pelo destaque de lideranças ligadas ao PSB. O deputado estadual Guilherme Landim (PSB), principal liderando do partido no Cariri Oriental, acabou sendo o protagonista de uma festa que sobrou PSB e faltou o PT, partido do governador. Além de Guilherme, estiveram presentes a prefeita Gislaine Landim (Brejo Santo) e Luis de Celestina (Penaforte), ambos do PSB. Foi nítido o desconforto com as ausências dos prefeitos petistas da região, como João Paulo (Mauriti), Mônica Mariano (Jati), Professor Angim (Abaiara) e Marcone Tavares (Aurora). Para a base do PSB, foi apenas boicote eleitoral. Mas, tensões políticas a parte, o anúncio do governador Elmano vai beneficiar toda a região, com os investimentos para o Hospital Municipal de Brejo Santo, nova referência no tratamento do câncer. A solenidade contou com a presença do secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, Mozart Sales.

Yury avança em Aurora

Ainda sob intensa disputa, o prefeito de Aurora, Marcone Tavares (PT), recebeu, no dia 18, o deputado federal Yury do Paredão (MDB). Os dois anunciaram recursos para a cultura e o turismo da cidade. A emenda, destinada por Yury, deve ser usada na festa de emancipação política do município, que está sendo preparada pela gestão. Apesar de justificada como cultura e turismo, o recurso deve ser usado na contratação de shows. O anúncio da emenda é avaliado como aproximação entre Yury e Marcone, para a eleição de 2026. O problema é que, no dia 16, Marcone esteve ao lado de Fernando Santana (PT), outro pretendente ao voto de Marcone. As apostam estão lançadas.

Prefeito escapa de cassação

Quem respira aliviado é o prefeito de Araripe, Zé Gordinho (PT). O juiz Sylvio Batista dos Santos Neto, da 68ª Zona Eleitoral, julgou improcedente a Ação que apontava abuso de poder econômico, cometido pelo prefeito, na eleição de 2024. Zé Gordinho foi acusado de doar cerâmicas para a reforma de uma igreja evangélica, em troca de apoio político durante a eleição. O caso ganhou repercussão depois do vazamento de um áudio do pastor Cícero Nunes, mencionando a doação e pedindo o apoio dos fiéis. Mas, na decisão, o juiz citou duas perícias da Polícia Federal, que não encontraram provas nos celulares dos envolvidos. A decisão é de primeira instância e resta a coligação do ex-prefeito Cícero de Deus (MDB), autor da denúncia, recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

MP pede cassação

O Ministério Público Eleitoral se manifestou pela cassação do prefeito e do vice de Campos Sales, por abuso de poder econômico e compra de votos. Moésio Loiola (PSB) e José Solano (PSB), respectivamente, não foram pegos no cometimento de crime eleitoral, mas dois empresários ligados aos gestores teriam ofertado serviços médicos, distribuído cestas básicas, comprado votos com dinheiro em espécie e PIX, e utilizado a estrutura das próprias empresas para intermediar favores eleitorais. Os dois foram presos em flagrante na madrugada do dia da eleição. Direto, o promotor Tadeu Furtado de Oliveira Alves, apontou que as ações tiveram impacto decisivo no resultado da eleição, que teve uma maioria de apenas 681 votos para Moésio. O promotor pediu, ainda, inelegibilidade de oitos anos.

Enquanto isso

Ainda em Campos Sales, é destaque pela boa construção o parecer do promotor Tadeu Furtado, que cita laudos periciais, mensagens, relatórios e depoimentos que comprovariam o benefício direto à campanha de Moésio.

Claro, é apenas uma manifestação de primeira instância que ainda espera o julgamento do juiz eleitoral. Mas, pessoas próximas a Moésio já aconselharam: pode se preocupar com o futuro resultado.

Em Jardim, o Ministério Público caminhou em outra direção. Distante de crises eleitorais, o prefeito Antônio Coutinho (PT) deve se preocupar mesmo é com o andamento da sua gestão. É o que denuncia a população.

O MP acionou Prefeitura e Câmara para garantir a prestação dos serviços à população, segundo denúncias, hoje negada por servidores. Os promotores querem a instauração de procedimento disciplinar contra os servidores.

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