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Sessão Solene marca encerramento de fase diocesana da Causa da Beatificação do Padre Cícero
Primeira fase do inquérito reuniu levantamento sobre a vida, os escritos, virtudes e provas sobre a santidade do Padre Cícero
Foto: Natália Alves
Natália Alves e Joaquim Júnior
07/06/25 20:30

Na noite deste sábado (7), a Basílica de Nossa Senhora das Dores, em Juazeiro do Norte, reuniu centenas de fiéis na celebração da Sessão Solene de encerramento da fase diocesana da Causa de Beatificação do Padre Cícero. O bispo diocesano, Dom Magnus Henrique, foi o celebrante da missa, que reuniu representantes políticos, do poder público e da comissão formada por estudiosos e pesquisadores da vida do Servo de Deus. Iniciada em 30 de novembro de 2022, a primeira fase do inquérito reuniu um levantamento sobre a vida, os escritos, virtudes e provas sobre a santidade do Padre Cícero. Os documentos foram reunidos em cerca de 10 mil páginas, com relatório da Comissão Histórica, escritos do padre Cícero, obras literárias e testemunhos de mais de 60 pessoas que tiveram contato com a história do padre.

“Hoje é um dia de imenso júbilo para toda a Igreja. Um dia de esperança para o povo nordestino e de consolação para todos aqueles que, geração após geração, conservaram no coração uma fé simples, forte, fecunda, nutrida pelas palavras, pelos gestos, pela vida, pelo testemunho do Padre Cícero Romão Batista. Louvamos a Deus, por que em sua infinita ternura, quis manifestar sua santidade na figura humilde e firme do Padre Cícero. Pastor do povo, homem da reconciliação, consolador dos pobres e amigo dos pecadores. Diante dele, que foi para tantos um sinal visível da misericórdia divina, deixamo-nos tocar por um mistério mais profundo. Deus não se cansa de levantar profetas do meio do seu povo, sobretudo quando este povo caminha entre a seca e a esperança, entre a cruz e a luz”, declarou o bispo durante a missa que marcou o encerramento da fase diocesana.

Documentos serão enviados ao Vaticano. Foto: Natália Alves

Durante a celebração, Dom Magnus continuou: “Hoje, portanto, não celebramos apenas uma etapa histórica... Celebramos a fidelidade de Deus que se fez próximo, visível no sertão. E o milagre da fé vivida no meio do povo. Fé que, como o orvalho da manhã, rega a terra ressequida da existência e faz florescer a santidade onde menos se espera. Hoje celebramos a possibilidade de termos, no altar da igreja, alguém que há muito já está no coração do povo, que há muito já está no coração da nação romeira”.

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