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Prefeito de Mauriti justifica retirada de direitos em LRF
27/05/25 0:00

Diante de problemas com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o prefeito de Mauriti, João Paulo (PT), mandou um Projeto de Lei para a Câmara, extinguindo a ‘licença prêmio’. A decisão foi tomada diante da proximidade do teto de 54%, hoje com 52%, da receita corrente líquida com folha de pessoal. O projeto chegou às véspera da sessão, em regime de urgência. À oposição, que não concordou com a lei, restou pedir vistas do projeto. O vereador Iata de Guerreiro (PDT), autor do pedido de vistas, acusa o prefeito de exceder os cargos comissionados para beneficiar aliados. Para o parlamentar, os servidores concursados não podem ser prejudicados pela “incompetência” do gestor, em deixar a folha de pagamento fugir do controle. A base do prefeito aponta queda na arrecadação, a partir da redução impostos com a instalação de uma Usina de Energia Solar chinesa, que até pouco tempo gerava cerca de R$ 3 milhões em impostos. A crise está instalada.

Aumenta crise em Milagres

A crise que cerca a gestão do prefeito Anderson Eugênio (MDB) parece não ter fim. Depois da sua vice-prefeita Elisângela Crisóstomo (PDT) derrubar com uma foice a bandeira do PT – e o prefeito amenizar a atitude, colocando no nível de perseguição da oposição – agora, foi a vez do pai do prefeito se manifestar. Em áudio vazado nas redes sociais, Aguimar Alves deixa claro que para a gestão, o “vermelho já era; vermelho se acabou. Esse PT vamos é enterrar ele. Deixar enterrado”. Já os adversários é “pisar no pescoço”. “Adversário, agora, vai comer cru. Comer do que nós der. Adversário? Adversário o cabra pisa no pescoço e deixa ciscando,” diz o áudio. A avaliação é que o áudio vai além do rompimento político com o PT, ele revela o caráter da gestão pautado no ódio.

O efeito Giovane em Araripe

O rompimento entre o prefeito de Araripe, Zé Gordinho (PT), e o ex-prefeito Giovane Guedes (PT) iniciou um efeito dominó. Desde a saída de Giovane, dia 16, é esperado o pedido de exoneração da secretária de Assistência Social, Maria Luiza. A motivação é a mesma apontada por Giovane: falta de autonomia, isolamento e desrespeito às decisões. A explicação estaria na decisão de Zé Gordinho, de se sobrepor à Giovane. Zé Gordinho quer se desprender politicamente, medindo força com o ex-líder já nas eleições de 2026. De principal aliado em 2024, Giovane deve passar à principal adversário em 2026. Será apenas o primeiro teste de liderança entre os dois. Claro, é bom levar em consideração que Zé Gordinho tem a máquina na mão e Giovane vai para a oposição.

Enfrentamento em Tarrafas

Lideranças de oposição e a base do prefeito Eronildes Santos (PSB) estão em uma verdadeira guerra de narrativas sobre quem é o autor de obras de asfaltamento e aquisição de uma ambulância. A discussão, que ganha às redes sociais, envolve o ex-secretário de Saúde, Romerito, e a base do prefeito Eronildes. Romerito diz, em vídeo, que a ambulância recebida no dia 24, foi adquirida na gestão do prefeito Taiano Martins (PT), enquanto o asfaltamento é fruto de ação da Cagece no município. Em um blog local, o vídeo foi qualificado de “dor de cotovelo” e “inveja”. Na discussão, a única certeza é que o recurso para a aquisição da ambulância foi enviado pelo deputado federal José Guimarães (PT), vale salientar, na gestão Taiano. A entrega teria atrasado por falta da contrapartida.

Enquanto isso...

Motivado pelo apelo emocional do Encontro Regional do MDB no Cariri, o ex-prefeito de Várzea Alegre, Zé Helder (MDB) decidiu iniciar um ensaio para uma possível candidatura a deputado estadual. Saiu da festa decidido.

A ideia do partido é potencializar os votos de Várzea Alegre, para a legenda do MDB na disputa estadual. Eunício precisará de palanque forte e os deputados Davi Macedo e Danniel Oliveira de votos na legenda.

Em Tarrafas, os vereadores do MDB, Regina Palácio e Valdislan Lêu, estão com os mandatos em risco. Os parlamentares enfrentam ações judiciais que tramitam 18ª Zona Eleitoral de Assaré.

Em uma das ações, os emedebistas são acusados de crimes eleitorais como compra de votos. A outra ação é por fraude na cota de gênero, neste caso, culpa direcionada ao partido. Há risco de perderem o mandato.

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