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Projeto em Milagres gera polêmica sobre aposentadorias
13/05/25 0:00

Um Projeto de Lei aprovado pela Câmara de Milagres, em março, tem causado indignação entre servidores, aposentados e opositores do prefeito Anderson Eugênio (MDB). O projeto, de autoria do Executivo, se justifica na “importância de garantir a sustentabilidade do sistema previdenciário municipal”. O projeto isenta a Prefeitura de pagar a “alíquota suplementar” ao Fundo de Previdência Municipal de Milagres (Previmil), gerando um déficit de R$ 160 mil ao mês, ou pouco mais de R$ 1,9 milhão ao ano. A alíquota é uma das três arrecadações da previdência, ao lado da alíquota do servidor e alíquota patronal (Prefeitura). Agora, a Prefeitura passa a pagar, se necessário, 45% do recolhimento do Imposto de Renda (IR). Mas, a avaliação é que a arrecadação com o IR deve cair em 2026, com a isenção para rendimentos até R$ 5 mil mensal. Uma fonte da Previmil aponta um “déficit atuarial” de R$ 8 milhões e avalia que o projeto vai sangrar os cofres, ao ponto de comprometer a aposentadoria dos servidores municipais no futuro.

Na mira da Justiça

O prefeito reeleito de Santana do Cariri, Samuel Werton Cidade (PT), tem muito a explicar para a Justiça Eleitoral. Na mira da fiscalização, possíveis crimes eleitorais como abuso de poder, a partir das contratações temporárias feitas em 2024, ano eleitoral. A juíza Carliete Palácio determinou que o Município informe se realizou processo seletivo para contratação dos servidores. Ela apura denúncia feita pelo candidato da oposição, Pedro de Gerson (MDB), sobre uso da máquina pública, por meio de contratações irregulares em troca de apoio político. Entre os documentos requeridos, cópia integral do edital de abertura do processo seletivo e provas aplicadas. A juíza avaliou o pedido da oposição como “pertinente e útil à instrução do feito”. Samuel pode ter o mandato cassado.

Prefeito pede desculpas

Mais de 48 horas depois do acidente que envolveu seu filho, Marcone Filho, o prefeito de Aurora, Marcone Tavares (PT), se manifestou sobre o caso. O rapaz, de 18 anos, atropelou e matou um senhor (Chico de Matias) que fazia caminhada na rodovia entre a sede do município e o distrito de Ingazeiras. Marcone usou suas redes sociais para fazer o comunicado. Nas palavras, a manifestação de pesar: “Quero afirmar que o Senhor Chico de Matias era um grande amigo e muito querido, assim como toda a sua família. O momento é de muita dor e tristeza”. Marcone disse, ainda, que quanto ao filho, “ele está ciente de que responderá por seus atos e se encontra à disposição e em colaboração com a Justiça”.

Familiares pedem justiça

Ainda sob o efeito do luto e no calor da manifestação do prefeito de Aurora, Marcone Tavares (PT), os familiares do aposentado Francisco Carneiro, conhecido Chico de Matias, usaram as redes sociais para pedir justiça ao caso, que trataram como assassinato, e não acidente. Chico foi atropelado e morto por Marcone Filho, no domingo (04), enquanto fazia caminhada. Em nota, os familiares destacam: “alta velocidade e sob forte influência de álcool” do condutor. Nas redes sociais, a neta da vítima, Mirlei, diz se tratar de assassinato. Testemunhas afirmam que o jovem Marcone Filho aparentava sinais de embriaguez. Fato contestado pela defesa do acusado. A polícia ainda não se manifestou.

Enquanto isso...

Em Farias Brito, o próximo enfrentamento entre o prefeito Deda Pereira (PDT) e o ex-prefeito Vandevelder Freitas (PT) vai ficar para 2026, na eleição. Neste pós-eleição municipal, tudo tranquilo para Deda.

Na Câmara, onde o enfrentamento poderia acontecer, Deda venceu. Com maioria na Casa e a bancada da oposição calada, Deda comemora um mandato tranquilo. E para 2026, Deda é favorito ao melhor desempenho.

Em Várzea Alegre, o prefeito Flavinho (MDB) começa a tomar um rumo político e administrativo na sua gestão. Na cidade, há quem avalie que a melhora se dá com a saída do ex-prefeito Zé Helder (MDB) da gestão.

Com Zé Helder fora, o prefeito começou a impor suas posições, o que não era possível sob a sombra do padrinho político. A presença na gestão causava dúvida da população sobre quem mandava na gestão.

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