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Tratamento de resíduos terá R$ 1,3 bilhão em investimentos
Destinação de resíduos sólidos é debatida em evento
Foto: Agência Brasil
Robson Roque
18/10/22 8:00

Todos os resíduos produzidos no Cariri são enviados para lixões, e menos de 2% são reciclados. Um dos resultados disto é o que a população tem acompanhado nos últimos 15 dias: incêndios em aterros sanitários da região. Outros problemas são o aumento de doenças e contaminação do solo e das águas. A construção de uma Central de Tratamento de Resíduos na região do Cariri e de uma Central Municipal de Resíduos em cada cidade são apontadas como a principal solução para estas problemática.

A temática foi debatida em evento na Universidade Federal do Cariri (UFCA). Para o professor da UFCA, Marcelo Bezerra, o Cariri chega mesmo a perder dinheiro com as maneiras arcaicas com as quais lida com a questão do lixo. Durante o debate, a pesquisadora Milanya Ribeiro reafirmou outras preocupações, como não gerar, reduzir, reutilizar ou reciclar os resíduos. “Estamos pensando apenas na destinação, mas não em como evitar que esse resíduo venha a ser gerado o máximo que pudermos”, argumenta.

Leilão na B3

A Caixa Econômica Federal pretende realizar, neste semestre, um leilão com previsão de R$ 1,3 bilhão em investimentos para o Consórcio Intermunicipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Cariri (Comares Cariri). Segundo o secretário executivo do Comares, Brito Junior, a licitação na bolsa de valores será realizada após uma série de estudos e prevê investimentos de R$ 160 milhões, já no primeiro ano para a construção das centrais de tratamento. “É uma mudança, inclusive, do comportamento da sociedade com a implementação de uma política pública séria”, avalia.

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