Ao dar início à Fase 2 do Plano de Retomada Responsável das Atividades Econômicas e  Comportamentais, no dia 17 de agosto, o setor industrial retomou com 100% do quadro efetivo. Desde o decreto do Governo do Estado, em março, quando foi estabelecida a pandemia de covid-19, as atividades tinham sido paralisadas. Por conta disso, o segmento avalia que os primeiros meses do ano foram praticamente “perdidos”. Com a retomada, o funcionamento volta a apresentar cenário mais positivo para o futuro.

Abelito Sampaio, presidente do Sindicato das Indústrias de Calçados e de Vestuários de Juazeiro do Norte e Região (Sindindústria), conta que a indústria, com funcionamento comprometido, teve que demitir funcionários. “Muitas optaram por demitir um percentual do quadro e o restante pôr na redução ou suspensão do contrato, oferecido pelo Governo”, explica, ao lembrar que, na fase de transição, o segmento foi contemplado, podendo trabalhar com 20% da capacidade. “Foi um pouco complicado, porque 20% da capacidade mal dá para fechar uma linha de produção, mas aí todos se adequaram”, comenta.

Com a fase 1, iniciada no início de agosto, o quadro permitido passou para 40%. A demanda, inclusive, começou a aumentar após os quatro meses parados, o que resultou em maior necessidade de reposição dos comércios das regiões que abriram. “Agora, na Fase 2, que é 100% do trabalho presencial, já estamos caminhando para a normalidade”, enfatiza. Ele conta que a orientação às empresas foi elaborar, até quando estavam paradas, um plano de retomada para que todos os cuidados necessários fossem tomados. Entre eles, estão o afastamento do pessoal de risco, isolamento dos funcionários que viessem a se contaminar, medição de temperatura, disponibilização de álcool em gel, distanciamento na linha de produção etc.

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