Reeleito prefeito de Barbalha em outubro, Guilherme Saraiva (PT) definiu a saúde como área prioritária para o segundo mandato. A captação de recursos se apresenta como o principal desafio. O gestor pretende realizar novos mutirões de cirurgias eletivas, procedimentos que demandam cerca de R$ 5 milhões anualmente. “É sempre desafiador. O Município não dispõe desse recurso de forma própria, então a ideia é que a gente busque para podermos conseguir encaminhar a saúde”, comenta. 

Guilherme Saraiva esteve em Brasília, na semana passada, em busca de aportes financeiros do Governo Federal e emendas de deputados federais. O prefeito afirma estar “reprogramando toda a gestão”, tendo conduzido processos de avaliação sobre acertos e também acerca do que identifica como falhas. “É um mandato novo. Então vamos começar com energia total. Com a experiência que se vai adquirindo durante todo o processo, é natural que seja uma gestão mais assertiva no segundo mandato”, acredita o prefeito. 

Ele acrescenta que em janeiro ouvirá demandas da população barbalhense por setores. “Estamos num momento de muito planejamento, de fazer projetos, orçamentos e escuta da população. Em janeiro, vamos iniciar uma andada nas comunidades e ouvir, por região, as necessidades das áreas. A partir daí, vamos alocar o recurso de forma mais correta e que atenda o máximo da população”, explica.

Guilherme Saraiva fará mudanças no secretariado. “Alguns secretários se mantêm, outros vão mudar. Estamos montando um time muito bacana. A ideia é que misture as secretarias com o lado técnico e o lado político. Só o técnico não anda e só o político também não anda”. Em entrevista ao Jornal do Cariri, o gestor barbalhense também detalhou o que espera da relação entre os poderes Executivo e Legislativo. 

“Às vezes, a gente acha que vereador aliado é vereador que faz tudo, que é subserviente e isso não acontece aqui. Temos vários diálogos, às vezes duros, entre o Executivo e o Legislativo, e isso é enriquecedor para o município e para as pessoas. Então, a Câmara vai ter autonomia e não queremos fazer interferências para que ela ande como sempre andou, de forma autônoma.