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Presidente da Câmara de Aurora manda prender popular durante sessão
Os dois foram parar na delegacia
Foto: Reprodução.
Regy Santos
08/08/25 16:44

O retorno das atividades da Câmara Municipal de Aurora, nesta quinta-feira (7), foi marcado por tensão. Durante a sessão ordinária, o presidente da Casa, Osasco Gonçalves (PT), ordenou a prisão de Rivan Reinado, líder comunitário do município.

O atrito começou quando Osasco, ao usar a tribuna, acusou Rivan de impedir o funcionamento de máquinas na comunidade São Miguel, onde reside. Segundo o parlamentar, o papel de um cabo eleitoral seria agilizar os serviços e não barrá-los.

Rivan negou as acusações e afirmou que não impediu o secretário de Infraestrutura de realizar os trabalhos. O debate se acirrou e o líder comunitário teria chamado o presidente de “cabra sem vergonha”. Fora dos microfones, Osasco determinou que um servidor ligasse para a polícia e declarou: “Não saia daí, você vai preso por desacato.” Antônio Rivan nega ter desacatado o presidente da Câmara.

Nesta sexta-feira (8), por meio de nota, a Câmara Municipal de Aurora, repudiou os atos ocorridos durante a sessão ordinária. De acordo com anota, "o homem entrou de forma abrupta no plenário e proferiu insultos grosseiros, desrespeitosos e caluniosos contra o presidente desta Casa, vereador Osasco Gonçalves, e contra a vereadora e 1ª Secretária, Paulinha de Pedoca, em um claro ato de desordem, intolerância e afronta à dignidade dos parlamentares e ao bom andamento dos trabalhos legislativos".

A nota afirma ainda que "a liberdade de expressão não deve ser confundida com ataques pessoais, violência verbal ou tentativas de intimidação no espaço público institucional. A Câmara Municipal é o lugar legítimo do debate, da escuta e da construção democrática, e qualquer tentativa de desestabilizar esse ambiente será tratada com o devido rigor".

A Câmara declarou também que presta total solidariedade ao presidente Osasco Gonçalves e à vereadora Paulinha de Pedoca. "Esperamos que as autoridades competentes adotem todas as medidas legais cabíveis, a fim de que condutas como essa não se repitam e que o exemplo da justiça prevaleça", finalizou.

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