A perda sofrida pelo Icasa não pode ser medida pelos R$ 84,3 milhões da indenização. O erro da CBF interrompeu um ciclo de crescimento que envolvia planejamento, fortalecimento institucional e presença contínua em competições nacionais. Sem calendário e visibilidade, o clube perdeu capacidade de atrair investimentos, atletas e parceiros. O reflexo é sentido até hoje, com estrutura defasada, orçamento limitado e dificuldades no mercado.

Apoio importante

A confirmação do apoio do Governo do Estado aos clubes do Cariri, para a Série B de 2026, é um reforço importante. O repasse de R$ 300 mil via Futpaz, aliado ao custeio dos estádios, reduz despesas fixas que comprometem - e muito - os orçamentos. Para equipes que atuam na Arena Romeirão, onde os custos são elevados, a medida permite melhor alocação de recursos e maior previsibilidade ao longo da temporada.

Equilíbrio em xeque

A definição da fórmula da Série B 2026 mantém um ponto controverso: o avanço direto dos melhores à semifinal. Em outras edições, essa pausa prolongada tem prejudicado o rendimento de quem lidera a primeira fase. Em um torneio marcado pelo equilíbrio, o ritmo de jogo se torna fator decisivo e pode anular a vantagem conquistada.

Pagamento parcial

O depósito de R$ 80,9 milhões, feito pela CBF, marca um avanço importante na ação movida pelo Icasa, mas não encerra o processo. O valor total chega a R$ 84,3 milhões, sendo R$ 75 milhões referentes à indenização e o restante destinado aos honorários. O montante não devolve ao clube as oportunidades perdidas ao longo de mais de uma década.

A grande chance

A ida de Jacó para o Madureira, onde disputará o Carioca de 2026, representa o passo mais relevante de sua carreira. Com características como velocidade e drible, o atacante terá maior exposição em um campeonato composto por grandes clubes. Um bom desempenho abrirá portas para grandes equipes do futebol brasileiro.