Jornal do Cariri
Prefeito Dodó de Neoclides é acusado de perseguição
08/11/22 0:00

A situação política do prefeito de Salitre, Dodó de Neoclides (PDT), é algo a ser estudada. Ninguém sabe de onde vem tanto prestígio na Justiça e no Estado. Dodó perseguiu eleitores de Elmano, Camilo e Lula, para favorecer Roberto Cláudio no primeiro turno. No segundo turno, votou no presidente Jair Bolsonaro, com quem sofreu uma derrota fragorosa e, mesmo assim, continua recebendo proteção. No Município, a situação é bem diferente. Está prestes a enfrentar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara e há quem avalie que a cassação é certa. Já são sete dos 11 vereadores convencidos que, entre outras denúncias, Dodó perseguiu e coagiu servidores efetivos, contratados e comissionados para votar em Bolsonaro no segundo turno. Dodó chegou a ameaçar de demissão quem participasse de eventos do PT no Município, claro, depois de gravar vídeo deixando todos à vontade. Nos bastidores, Dodó não esconde o temor com a Câmara, mas se diz tranquilo com a Justiça no controle. Será?

Em Potengi, a culpa é sempre da oposição

Não importa o problema na gestão do prefeito Edson Veriato, em Potengi, a culpa é sempre da oposição. O prefeito parece esquecer que a oposição não está com a caneta. No dia 2, finados, o Cemitério Público anoiteceu as escuras. Às críticas da população e do vereador Ailton Leite, nas redes sociais, o prefeito colocou a culpa na oposição, que teria tentado sabotar a gestão. No dia seguinte (03), uma fiscalização do Conselho de Enfermagem foi ao Hospital Municipal, depois de denúncias de irregularidades, e advinha: o prefeito disse que era mais uma tentativa frustrada da oposição em prejudicar seu governo e tomar o poder à força. E mais, mesmo sem o resultado oficial, Veriato já antecipou: não encontraram nada. Será?

Deputado Guimarães disputado em Farias Brito

Empenhado na transição do Governo Federal, ao lado de Lula, presidente eleito, o deputado federal José Guimarães (PT), terá que demonstrar toda sua habilidade na sucessão municipal de Farias Brito. Guimarães foi apoiado pelo ex-prefeito Vandevelder Freitas (PCdoB), mas teve a maioria da base estadual apoiada pelo prefeito Deda Pereira (PDT). Deda teve participação na eleição de Camilo Santana para o Senado e Elmano Freitas para o Governo, além de Lula para presidente. Deda chegou a romper com Roberto Cláudio, candidato do seu partido, a pedido de Camilo e Guimarães. Confronto certo para 2024, Deda e Vandevelder esperam pelo apoio de Guimarães. Na cidade, as apostas já estão em alta.

Em Aurora, vereador faz denúncia contra prefeito

O vereador Brasa (MDB) ocupou a tribuna da Câmara de Aurora para denunciar o prefeito Marcone Tavares (PSD), por uso indevido de verba federal. Dinheiro do Fundeb teria sido usado para pagar transportes da Secretaria de Saúde. No pronunciamento, desafiou professores e o Conselho de Educação a se manifestarem. Brasa garante ter em mãos as notas que comprovam a denúncia, segundo ele, já encaminhada a Polícia Federal. E para piorar a situação de Marcone, a PF já teria feito vistoria e foi constatado o uso indevido do recurso. A assessoria do prefeito reconhece o erro, mas trata como uma atecnia, resolvida sem prejuízos aos cofres públicos. Resta saber se a Justiça vai entender assim.

Enquanto isso...

Em Barro, o prefeito George Feitosa usou suas redes sociais para mandar um recado: não vai se calar diante das “injustiças que estão ocorrendo em nosso município”. Vai formalizar denúncias contra ex-prefeitos.

George fala do desvio de R$ 2,3 milhões do Fundeb, em gestões passadas. Ele garantiu aos professores que não vai se calar e nem continuar o esquema de “grandes líderes barrenses”. E disse: está só começando.

Em Jati, mais prejuízos a professores e a Educação. Segundo especulações, a ex-prefeita Neta Diniz, aliada da prefeita Mônica Mariano, não teria informado sobre ação de ressarcimento dos precatórios do antigo Fundef.

O resultado da transição mal feita é um prejuízo de R$ 15 milhões, que poderiam ser usados para melhorar as escolas e fazer rateio entre os professores. A atual gestão perdeu prazos judiciais vencidos em 2021.

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