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Prefeito de Abaiara mostra face truculenta durante transição
24/12/24 0:00

A transição em Abaiara está mais difícil do que o imaginado pela equipe indicada pelo prefeito Ângelo Furtado, o Angim (PT). Depois de relatar várias dificuldades para o levantamento das informações nas secretarias, a equipe acabou como vítima da truculência do prefeito Afonso Tavares (PT). O ataque de autoritarismo, acontecido no dia 19, foi divulgado nas redes sociais e mostra Afonso discutindo com o coordenador da transição, Alexandre Assunção. No vídeo, Afonso diz: “Quem manda aqui dentro sou eu, eu sou o prefeito até o dia 30”. O prefeito tentava atrapalhar os trabalhos da equipe que fazia o acompanhamento dos dados no prédio da Prefeitura. Alexandre definiu a situação como “muito constrangedora”, ao dizer que Afonso expulsou a equipe do local. O prefeito eleito Angim chegou a lamentar o ocorrido e garantiu que o prefeito não foi desrespeitado. Afonso não se manifestou. O caso foi denunciado ao Tribunal de Contas e Ministério Público, responsáveis de acompanhar os processos de transição no Estado.

Justiça garante transição em Campos Sales

Sem acesso aos documentos necessários para fazer a transição de governo, o prefeito eleito Moésio Loiola (PSB) atendeu pedido da equipe técnica e recorreu à Justiça para garantir o compartilhamento das informações. Depois do não cumprimento de uma decisão judicial que determinou o compartilhamento, na quinta-feira (19), oficiais de Justiça foram nas secretarias de Administração e Finanças, para cumprir mandado de busca e apreensão de documentos necessários à transição. Apesar da tensão com a decisão e durante todo processo de transição, nem o prefeito eleito Moésio Loiola, nem o prefeito João Luiz (PT) se manifestaram sobre o caso. Descaso e boicote às equipes de transição têm sido uma constante na região do Cariri. Campos Sales é só um exemplo extremo.

Posse adiada abre discussão jurídica

A prefeita eleita de Altaneira, Kesia Alcântara (PSB), parece não ter pressa para assumir a administração do Município. Em postagem nas redes sociais, Kesia surpreendeu ao adiar sua posse do dia 1º para o dia 2 de janeiro, um dia depois da data prevista na Legislação Eleitoral. Kesia disse que a posse foi adiada para contemplar familiares, que atuam no ramo de entretenimento e estariam com dificuldades de chegar a tempo para o evento. Na Câmara, a cerimônia continua prevista para o dia 1º, quando os vereadores serão empossados e ocorrerá a eleição da nova Mesa Diretora. No rito previsto na Constituição de 1988, a sequência seria a posse da prefeita e do vice, Jakson Feitosa (MDB). A ausência de Kesia pode gerar um caso de vacância de cargo e, claro, muita discussão jurídica.

Vereador reeleito pode perder mandato

O presidente da Câmara de Nova Olinda, Dindo Araújo (PSB), está com o futuro político comprometido. Depois de aparecer na lista de prefeituráveis da base do prefeito Ítalo Brito (PT), o vereador acabou sendo alvo da “Operação Migalhas”, coordenada pelo Ministério Público com apoio da Polícia Civil. Dindo foi afastado da presidência da Câmara em outubro e teve a decisão confirmada no dia 16 último, pela Justiça Eleitoral. A decisão deixa Dindo – reeleito este ano – impedido de concorrer a qualquer cargo na Mesa Diretora, a ser escolhida em 1º de janeiro. A investigação revelou indícios de que o vereador ofereceu R$ 150 mil pelo apoio político de um opositor. A perícia da gravação apresentada como prova foi encaminhada à Polícia Federal. Dindo pode perder o novo mandato.

Enquanto isso...

Em Farias Brito, o prefeito reeleito Deda Pereira (PDT) aproveitou a diplomação, no dia 17, para agradecer e apontar o rumo do novo mandato: vai continuar com uma gestão eficiente e transparente.

Durante o evento, Deda reforçou que o mandato é o início de uma nova etapa para o Município, falando das expectativas em áreas como saúde, educação, infraestrutura e desenvolvimento econômico.

Em Potengi, o discurso foi outro; nada de continuidade. Na verdade, o prefeito eleito Salviano Alencar (PDT) tem como desafio fazer tudo novo. Pelo menos, parece que ele tem consciência da missão.

Para Salviano, a diplomação foi apenas o início de uma fase repleta de desafios e responsabilidades. Criticou o que chamou de esquecimento por parte dos ex-prefeitos e que é preciso trabalhar muito para virar o jogo.

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