A morte de uma mulher na lagoa do Parque das Timbaúbas, em Juazeiro do Norte, acendeu o alerta para os riscos que o local oferece. O acesso pode ser feito por qualquer pessoa, já que o parque não está totalmente cercado. Várias pessoas, inclusive crianças, já foram vítimas de afogamento na lagoa. Segundo a população, o local também costuma ser utilizado por dependentes químicos e como esconderijo para criminosos que realizam furtos nas redondezas.

Uma dona de casa que reside no bairro conta que muitos criminosos utilizam o espaço como esconderijo, após a prática de crimes. “Durante a pandemia, os assaltos diminuíram, mas vez ou outra alguém é furtado e o pessoal aproveita que o parque é aberto para esconder objetos roubados. Eu acredito que se o parque fosse todo cercado, dificultaria a prática de atos ilícitos no local”, comenta Maria Lúcia Guimarães.

Na semana passada, uma mulher de 71 anos foi vítima de afogamento na lagoa do parque. Em julho do ano passado, duas crianças também morreram no local. “O problema é antigo. Outras pessoas também morreram nessa lagoa. Por não ser cercada na parte de trás, qualquer pessoa pode entrar aqui para fazer o que quiser”, diz o eletricista Luiz Carlos Freitas.

Cansada de conviver com a insegurança que o local oferece, a população pede uma intervenção do Poder Público. “O nosso desejo é que as autoridades tomem uma providência definitiva. O parque começou a ser cercado, mas a obra não foi concluída, justamente na parte que oferece maior risco a população. Queremos a conclusão da obra o quanto antes”, relata a costureira Maria Fernanda Monteiro. Em nota, a Secretaria de Meio Ambiente e Serviços Públicos de Juazeiro do Norte informou que a obra do Parque das Timbaúbas é de responsabilidade do Governo do Estado, que por sua vez comunicou que as obras devem ser retomadas em breve.