O ministro da educação, Camilo Santana (PT), pode ter sido monitorado ilegalmente durante o governo do agora ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele teria sido uma das autoridades públicas que tiveram aparelhos eletrônicos “grampeados” por um grupo criminoso.
Conforme a Polícia Federal, a organização consiste em uma estrutura paralela à Agência Brasileira de Inteligência (Abin), e teria usado recursos e ferramentas do Governo Federal para, por exemplo, monitorar conversas telefônicas de autoridades públicas.
Além de Camilo Santana, podem ter sido alvos de monitoramento ilegal os minsitros Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, ambos do Supremo Tribunal Federal (STF). Uma operação policial foi realizada na manhã desta quinta-feira em Brasília, Rio de Janeiro e duas cidades mineiras.