Dados da Pesquisa Suplementar Anual da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Suplementar Anual da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), aponta que o Ceará atingiu, em 2024, os menores índices de pobreza e extrema pobreza da série histórica desde 2012. Os números reforçam pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), que traz dados entre os anos de 2012 e 2023 e atestam que, no estado, o Cariri foi uma das regiões que apresentaram maiores reduções.

Como aponta o estudo do Ipece, intitulado “A dinâmica da extrema pobreza nos estratos geográficos do Ceará no período de 2012 a 2023”, o percentual de pessoas com rendimento domiciliar per capita inferior à linha de extrema pobreza internacional caiu de 17,7% para 9% no período na região sul do estado, onde está localizado o Cariri. Já na pesquisa mais recente, do IBGE, que contempla dados a nível estadual, os dados mostram que, no estado, os índices caíram de 16% em 2021 para 7,9% em 2024 – o que representa que mais de 275 mil cearenses saíram da extrema pobreza nos últimos dois anos.

Entre políticas públicas direcionadas ao público em maior situação de vulnerabilidade, o Programa Ceará sem Fome é citado entre representantes do Governo do Estado. A primeira-dama e presidente do Comitê Intersetorial do Programa, Lia de Freitas, disse que os resultados da pesquisa é uma notícia que enche o coração de esperança. “Isso nos motiva a, cada vez mais, continuar nesse caminho de justiça social, combate à fome e combate à insegurança alimentar grave”, afirmou Lia. Por sua vez, o governador do Ceará, Elmano de Freitas, disse que cada vida transformada é um motivo a mais para seguir firme com políticas públicas e com ações que geram emprego e renda pro nosso povo.