Paulo Rossi imerge na cena alternativa com novo single
Pop, rock, indie e brega se encontram no trabalho de Paulo Rossi
Foto: Divulgação
Joaquim Júnior
27/07/21 12:00

Diretamente do Cratinho de Açúcar, um novo artista ganha espaço na cena alternativa e independente. Paulo Rossi, que possui formação em Música e Jornalismo, lançou ao mundo, como single de estreia, o hit “Rivotril”. Com tom cômico e político, o cantor imprime sua identidade e faz crítica ao atual momento pelo qual a população brasileira está passando, com problemas ligados à pandemia de covid-19 e ao governo. Na obra, ele questiona a necessidade de repensar o modo de vida das pessoas, que na tentativa de lidar com o peso atual do mundo, muitas vezes se utilizam de remédios, drogas e outros fatores que, em inúmeras situações, não surtem o efeito esperado.

Quando cursou Música, a timidez e a zona de conforto de Paulo não permitiram que ele se lançasse como cantor – algo que era seu sonho e já se montava quando ainda era criança: junto a alguns primos, chegou a ter uma bandinha improvisada durante a infância. A partir do Ensino Médio, quando começou a pensar no que realmente queria fazer, a carreira como artista se apresentava como a mais atrativa. À época, ele já tinha influências artísticas de quem ouvia e amava, como Katy Perry, Cazuza, Michael Jackson, Jay Vaquer e Lana Del Rey. Após passagem pelo Jornalismo, área que Paulo também tem interesse, a volta ao mundo artístico aconteceu naturalmente. Ivens Garcia, grande amigo e produtor de Paulo, contribuiu para o pro- jeto ir para frente, colocando a ideia em prática.

O single “Rivotril” foi lançado sob o selo Caninha Records e está disponível em todas as plataformas digitais. O hit, que ganhou clipe produzido pelo cantor junto a Jayne Machado, Ruan Conrado, Felipe Xenofonte e Leydi, foi abraçado pelas pessoas que, como frisou Paulo, “se identificaram com o quase ‘grito’ que é a canção e com o tom ‘irônico’ e ‘sarcástico’ da letra”. Através dela, já é possível sentir o artista multifacetado, que passeia por gêneros como pop, rock, indie e brega. A mescla se deve ao conjunto de inspirações, que inclui Pabllo Vittar, Marcelo Jeneci, Daniel Peixoto, Banda Uó, Reginaldo Rossi, M83, White Lies, MGMT, Foster the People, Cazuza, Thiago Pethit, Kesha, Katy Perry, Tove Lo, Twenty One Pilots, entre outros.

Minha influência atual mais nítida é Getúlio Abe- lha, inclusive isso me gera alguma angústia porque não quero copiá-lo. Quem me conhece sabe que gosto de ‘doidices’ desde sempre. Fico com medo de comparações”, comenta, ao citar que Getú- lio é uma grande referência para ele, possivelmente ainda mais na parte estética. “Tanto que quando pensei em ‘Rivotril’ lembrei de Getúlio. No entanto, a música finalizada parece muito mais com meu ídolo Jay Vaquer, que ouvi a vida toda. Veja como a bagagem que a gente carrega, às vezes, termina influenciando mais do que os artistas que ouvimos atualmente. Interessante...”, pontua.

Diante da falta de previsão de shows presenciais por conta da pandemia, as redes sociais continuam sendo a principal forma de divulgação dos trabalhos. Com o “Banheirão com Paulo Rossi”, o cantor improvisa um show intimista, com músicas escolhidas a dedo. “Quero muito performar minhas músicas, interpretar outras, cantar”, comenta, ao dizer que espera “continuar lançando covers, músicas autorais, seguir cantando e produzindo coisas ridículas, bizarras, estranhas, políticas ou simplesmente belas e singelas. Quero mostrar várias facetas, ficar variando entre elas, mas o humor e o absurdo sempre estarão fortes em mim, sei disso”.

Enquanto projetos futuros não podem ser divulgados, “Rivotril” segue firme e forte como principal foco de divulgação dos trabalhos de Paulo. A música continua crescendo em reproduções nas plataformas. “Estou trabalhando bastante. Na verdade, muitos de meus finais de semana são dedicados unicamente a trabalhar na minha música”, conta o artista, destacando que há previsão de mais coisas para este ano. “Me sigam nas redes sociais, escutem e vejam o clipe de ‘Rivotril’. Valorizem a cena independente! Tem muita gente ralando e fazendo um trabalho incrível que merece reconhecimento. Vamos viver, vamos nos permitir, vamos lutar por um mundo melhor e vamos ouvir muita música!”, finaliza Paulo.

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