Passado, presente e futuro em fotografias
Exposição “Quando o passado for presente, lembre-se de mim no futuro” está aberta à visitação no Sesc Juazeiro
Foto: Rafael Vilarouca
Joaquim Júnior
25/10/22 10:00

“Quando o passado for presente, lembre-se de mim no futuro” – esta frase, encontrada em uma fotografia do avô do artista visual Rafael Vilarouca, nomeia exposição fotográfica que permanecerá aberta à visitação, no Sesc Juazeiro, até o dia 22 de novembro. O projeto teve início quando um pedido retornou como lembrança: em 2011, seu Roberto pedira ao neto que levasse um retrato para colorir em Juazeiro do Norte.

“É um trabalho que tem gerado inúmeros desdobramentos. Não apenas uma dissertação que trata sobre memórias, fotografias, arquivos, esquecimento, vida, morte, mas também todo trabalho artístico que isso envolve, que isso se relaciona”, explica o artista, ao citar que a ideia é fazer com que o analógico e o digital se relacionem.

Para o futuro, arquivos em fitas VHS também serão apresentados. Com a seleção de imagens para a exposição, a intenção é criar uma narrativa, com diálogo que se inicia com o pedido do avô. “A ideia é que as imagens possam suscitar fabulações nas pessoas, que elas possam imaginar narrativas a partir daquelas imagens que visualizam e também pensar como a contemporaneidade pode trazer elementos a tradições clássicas na fotografia, que vão desde a colagem, a aplicação, até a animação, ao vídeo e às apropriações artísticas que a contemporaneidade faz sobre esses arquivos que estão sempre sendo revisitados”, explica Rafael.

Como acredita, presente, passado e futuro se conectam. “A gente só consegue experimentar um presente se tem consciência desse passado e também para podermos imaginar um futuro. A gente precisa ter uma base sólida de pensamento, que faça com que a gente visualize o tempo nessa perspectiva, que é artística e também fabulativa, imaginativa”, conclui.

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