A Operação Aluminum, deflagrada pelo Ministério Público do Ceará, descobriu envolvimento de mais servidores públicos em crimes de sonegação fiscal e corrupção. A Justiça expediu mandado de prisão temporária contra um auditor fiscal da Secretaria da Fazenda do Estado, além de mandados de busca e apreensão em Fortaleza e no Crato.
A investigação do MPCE é coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal (Gaesf) e teve início no ano de 2018, após recebimento de informação fiscal da Secretaria da Fazenda do Estado noticiando evidência de um gigantesco esquema criminoso voltado, em especial, para crimes contra a ordem tributária, tendo como principal beneficiária a empresa Bandeira Indústria de Alumínio Ltda., sediada em Jaguaribe-CE.
De acordo com o MPCE, a Bandeira mantém relações comerciais com diversas empresas de fachada sediadas no Maranhão, Piauí, Ceará, Sergipe, Bahia e São Paulo. Juntas, teriam movimentado R$ 5,5 bilhões nos últimos cinco anos. Estima-se que, sozinha, ela tenha sonegado cerca de R$ 220 milhões de 2014 a 2018. O MPCE acredita que seja a maior operação contra sonegação fiscal já ocorrida no estado do Ceará.
Com informações do MPCE