Megatraficante é preso em mansão de luxo avaliada em R$ 2,5 mi
Ação foi deflagrada em conjunto com a Polícia Civil do Distrito Federal
Reprodução/PCCE
09/05/23 12:00

A Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE) participou de uma operação contra o tráfico de drogas, que culminou com a prisão do chefe de um grupo de tráfico com atuação nos estados de Mato Grosso, Distrito Federal, Tocantins, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Identificado como Cícero da Silva Oliveira, Padrinho, de 42 anos, foi preso na última  quinta-feira (4), em uma mansão de luxo avaliada em R$ 2,5 milhões, em Juazeiro do Norte.

Intitulada “Operação IL Padrino”, a ação foi deflagrada em conjunto com a Polícia Civil do Distrito Federal. Padrinho é natural de Potengi e se apresentava como empresário e  investidor de criptomoedas. As investigações da Polícia apontaram que, mesmo morando no Cariri, o traficante era o principal fornecedor de cocaína para várias facções criminosas no Brasil.

O suspeito e outros quatro homens foram presos em 2013, com mais de mil comprimidos de ecstasy. Após a soltura, Cícero da Silva passou a ser um traficante milionário e um dos chefes de uma facção criminosa do Distrito Federal. “Após o cumprimento de pena, ele voltou para a rua e voltou a traficar. Dessa vez, ele mudou a forma como traficava, mudou-

se para o Ceará, na tentativa de se desvencilhar da Polícia Civil do Distrito Federal, mas nós continuamos investigando o tráfico no DF e verificamos que ele, mesmo estando em outro estado, ainda comandava grande parte do tráfico de drogas aqui na região”, explica o delegado Rogério Rezende.

De acordo com a Polícia, o traficante usava “laranjas” no Distrito Federal - e em mais sete estados - para realizar lavagem de dinheiro, através de empresas fantasmas no Tocantins e em Minas Gerais, por meio da compra de veículos e casas de luxo. A operação IL Padrino cumpriu 14 mandados de prisão, 80 mandados de busca e apreensão e bloqueio de contas bancárias. Cinco pessoas foram presas em Juazeiro do Norte e Araripe, além de serem apreendidos dinheiro, jóias, aparelhos eletrônicos, uma pistola, munições e 12 veículos, entre eles oito carros e quatro motocicletas.

Cícero da Silva foi levado para Brasília na última sexta-feira (5). “Nós temos certeza que essa organização criminosa não operará por um longo tempo, pois todos os seus líderes foram presos hoje”, afirma o delegado.

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