O preço dos medicamentos ficou mais caro, em todo o país, a partir deste domingo (31), com um reajuste de 4,5% pelos fabricantes. O percentual foi definido pelo conselho da Câmara de Regulamentação do Mercado de Medicamentos da Anvisa. As farmácias podem aplicar o reajuste de uma vez ou dividir repasse ao longo do ano.

A juazeirense Maria Josefa, de 85 anos, ficou assustada com o reajuste, alegando que paga R$300 todo mês em medicamentos. “É um peso no nosso bolso, infelizmente tenho que comprar os remédios por causa da saúde e, agora, será bem mais difícil”, lamentou. De acordo com a Anvisa, esse é o menor reajuste de medicamentos desde 2020, além de não se tratar de um aumento automático, mas sim um máximo de reajuste permitido pelo órgão que regula essa decisão.

“O Brasil, hoje, adota uma política de regulação de preços focada na proteção ao cidadão, estabelecendo sempre um teto para o percentual do aumento para proteger as pessoas e evitar aumentos abusivos”, reforçou Carlos Gadelha, secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Complexo da Saúde.