Jornal do Cariri
Maio Roxo promove conscientização sobre Doenças Inflamatórias Intestinais
HRC realiza evento na intenção de sensibilizar sobre o tema
Foto: Valéria Alves - HRC
Joaquim Júnior
08/05/24 11:00

Durante o mês de maio, quando é celebrado o Mês de Conscientização das Doenças Inflamatórias Intestinais (DIIs), é desenvolvida a campanha Maio Roxo. O objetivo é orientar sobre o que são as DIIs e a importância do diagnóstico e do tratamento precoce. Nesta quarta-feira (8), o Hospital Regional do Cariri (HRC) realiza evento na intenção de sensibilizar a população e os profissionais da saúde sobre este tema.

Conforme divulgado pelo HRC, a Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP) estima que essas doenças são mais incidentes em pessoas entre 15 e 40 anos. No Brasil, tem sido observado um aumento da incidência de casos nos últimos anos, sendo a Doença de Crohn e a retocolite ulcerativa as DIIs mais comuns. Dor abdominal, diarreia, sangramento nas fezes, perda de peso, mal-estar, indisposição e anemia estão entre os sintomas.

 “As DIIs são doenças crônicas que atingem o trato digestivo, principalmente o intestino grosso, provocando grande impacto na qualidade de vida das pessoas acometidas, como o comprometimento de atividades habituais e laborais. A causa das DIIs é autoimune, relacionada à predisposição imunogenética, à microbiota, à alimentação e estresse”, explica a médica gastroenterologista Marcya Moanna, hospitalista do HRC.

Segundo o HRC, o diagnóstico das DIIs é realizado por meio de exames e análises clínicas, e quando realizado precocemente previne a evolução da doença, reduzindo a necessidade de cirurgia ou complicações mais sérias, inclusive o óbito. Estas doenças não têm cura, mas o tratamento precoce e adequado auxilia o paciente a controlar o processo inflamatório, para que não apresente mais os sintomas.

“Atualmente estamos no HRC com três pacientes jovens graves de 16, 17 e 21 anos, dois já submetidos à abordagem cirúrgica. Então o objetivo desse momento é divulgar a doença à população em geral e aos profissionais da saúde, para conscientização sobre o diagnóstico precoce, já que mais de 40% das pessoas que sofrem com essa doença só é diagnosticada um ano após o início dos sintomas”, destaca Marcya.

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