Camilo Santana é, na opinião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o maior ministro da Educação de seus três governos como presidente da República. Os elogios de Lula a Camilo foram feitos nesta segunda-feira (31), durante evento para sancionar o Programa de Escolas em Tempo Integral. A iniciativa é a principal meta do caririense desde que assumiu o Ministério da Educação. Com o projeto, o MEC espera expandir o número de matrículas nesta modalidade, com previsão de ofertar um milhão de novas vagas até o final do ano e mais 3,2 milhões até 2026.

Os elogios também ocorrem poucos dias após Camilo ser escolhido o quarto ministro mais bem avaliado em uma pesquisa que ouviu 63 senadores e deputados federais mais influentes no Congresso. Na consulta, ele ficou à frente de Simone Tebet, Flávio Dino e Rui Costa, respectivamente ministros do Planejamento, da Justiça e da Casa Civil.

“Quero dar os parabéns para Camilo. Já disse aqui que Haddad foi o melhor ministro da Educação que tive. Pelo que estou vendo, Haddad pode se preparar, ele pode perder o pódio se você conseguir fertilizar o país com uma qualidade excepcional como o Ceará”, considerou Lula, mencionando o modelo de escolas em tempo integral implantado no Ceará por Camilo como referência para o restante do país.

O programa destinará R$ 4 bilhões aos estados, municípios e ao Distrito Federal. “Os recursos vão ajudar a estruturar os ambientes escolares para receber e capacitar nossos estudantes”, explica o ministro. Segundo ele, “a escola em tempo integral não é só para aumentar a carga horária, mas acolher bem as pessoas, os alunos. É para dar oportunidade e valorizar o professor”. Pensamento semelhante tem o presidente, para quem “oferecer ensino em tempo integral não é só deixar estudantes na escola o dia inteiro”, mas “oferecer atividades complementares que melhor desenvolvam as capacidades deles”.

Ainda conforme Camillo, o programa priorizará áreas mais vulneráveis do Brasil. “Um jovem adolescente permanecer na escola o dia inteiro, para mim, é uma das maiores políticas de prevenção que podemos fazer, frente às questões da violência e da segurança pública neste país”, destacou.