Até a próxima sexta-feira (6), a Imersão Cariri 2025, que faz parte da programação da 66ª Feirart, realizada no Cariri, reúne profissionais em uma experiência imersiva entre lojistas, designers e curadores do eixo Rio-São Paulo junto a artesãos cearenses. A Imersão Cariri 2025 é uma iniciativa promovida pela Secretaria da Proteção Social (SPS) e tem como intuito valorizar saberes e conectar o fazer artesanal ao mercado contemporâneo. A ação acontece através da Central de Artesanato do Ceará (CeArt). Esta é a segunda edição do projeto, com 14 participantes. No ano anterior, a viagem resultou em mais de R$ 272 mil em vendas para os artesãos participantes.

Germana Mourão, coordenadora de desenvolvimento do artesanato da SPS, explica que a conexão direta entre quem cria e quem comercializa gera trocas significativas, amplia o repertório criativo e fortalece a cadeia produtiva do artesanato. “O que estamos propondo é o turismo de experiência, e o artesanato é muito forte nisso, porque é preciso divulgar os artesãos, é importante saber como eles vivem, de onde vem todo o imaginário deles”, afirma.

Comp apresenta a SPS, durante os cinco dias, os participantes devem percorrer polos produtivos, museus orgânicos, ateliês e comunidades artesãs do Cariri. Entre os municípios visitados estão Juazeiro do Norte, Brejo Santo, Porteiras, Missão Velha, Barbalha, Potengi, Crato e Nova Olinda. Cada parada visa revelar técnicas, matérias-primas, contextos sociais e a força cultural que forma a identidade de cada peça.

A ação também dialoga com eventos da região, como a Festa do Pau da Bandeira de Santo Antônio, em Barbalha, reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. A programação contempla, ainda, visitas a espaços como a Lira Nordestina e a Fundação Casa Grande e convida para que os participantes conheçam não apenas os produtos, mas os bastidores da criação, a história dos artesãos, seu território e suas influências.

Com informações da SPS