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Juazeiro do Norte discute soluções para alagamentos recorrentes
Projetos de macrodrenagem são apresentados para combater enchentes
Foto: Câmara de Juazeiro
Robson Roque
25/02/25 8:30

Com o passar dos anos, um antigo problema continua a afetar Juazeiro do Norte e outras cidades caririenses: a precariedade ou até mesmo a ausência de sistemas de drenagem em algumas localidades. O tema foi discutido em uma audiência pública, na Câmara Municipal, reunindo, além de vereadores, engenheiros civis, outros profissionais, entidades da sociedade civil organizada e instituições de ensino superior.

“As enchentes não são apenas um problema de drenagem, de escoamento. Envolvem muitas questões profundas, como o crescimento desordenado das cidades, saneamento, questões climáticas, que vêm mudando muito. Mas a nossa cidade necessita de cuidados”, alertou o vereador Barbosa Neto (PT), que propôs a audiência pública.

Pensamento semelhante teve o secretário municipal de Infraestrutura, José Maria Pontes. Ele ressaltou ser importante compreender o assunto de uma maneira mais integrada, envolvendo os quatro pilares do saneamento básico de uma cidade: drenagem; coleta, transporte e destinação de resíduos sólidos; abastecimento de água; coleta, transporte e tratamento de esgoto. 

Na audiência, o secretário apresentou projetos de macrodrenagem possíveis com os recursos obtidos em um empréstimo no valor aproximado de R$ 300 milhões. Serão atendidas, inicialmente, áreas com histórico de alagamentos, como as existentes no bairro Lagoa Seca e na Avenida Padre Cícero. “Essa água será captada, levada até a Lagoa da Apuc e haverá uma conexão drenante subterrânea entre a saída da Lagoa da Apuc e a Lagoa da Semasp, desaguando no Riacho dos Macacos”, explicou o secretário. 

No total, são previstos R$ 190 milhões em investimentos. A prefeitura também busca recursos federais para atender a outras bacias por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC).

“Realmente, não existe um elevado grau de complexidade. O que é complexo é conseguirmos recursos para a execução”, pondera José Maria Pontes. Ainda segundo o secretário, “o grande problema é a ausência, senão completa, muito intensa de infraestrutura. Uma infraestrutura que carece de investimentos que, durante muito tempo, tardaram a chegar”.

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