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Inspeções do DNIT apontam riscos em pontes no Cariri
Região tem cinco pontes em situação ruim e uma em estado crítico
Foto: Carlos Brandão
Robson Roque
31/12/24 0:00

Levantamento do Jornal do Cariri indica a existência, na região, de uma ponte em situação “crítica”, nível mais elevado de riscos, e outras cinco em situação “ruim”, o segundo grau de maior risco. A classificação “ruim” é a mesma da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, entre os Estados de Tocantins e Maranhão, que desabou há uma semana, matando oito pessoas. Outras oito pontes no Cariri foram classificadas como “regular”, o quesito intermediário.

A ponte em situação crítica está localizada na BR-230, em Lavras da Mangabeira. As classificações são dadas de acordo com as inspeções feitas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) nas pontes. O relatório mais recente foi divulgado no primeiro trimestre de 2023, pela Coordenação Geral de Planejamento e Pesquisa do órgão. A perícia considerou que a ponte tem condições precárias de estabilidade. 

Segundo a normatização do DNIT, o nível crítico aponta para o risco de desabamento: “Há danos gerando grave insuficiência estrutural na ponte; o elemento em questão encontra-se em estado crítico, havendo um risco tangível de colapso estrutural”. Em casos assim, as condições de estabilidade são consideradas precárias, e o recomendável é recuperar a obra ou, em alguns casos, substituí-la, o que deve ser feito “sem tardar”, conforme o DNIT.

Outras cinco pontes, classificadas em situação “ruim” estão localizadas na BR-116, entre Lavras da Mangabeira, Aurora, Baixio e Ipaumirim. Apesar de não ser identificado o risco de colapso estrutural, o órgão recomenda que a “recuperação (geralmente com reforço estrutural) deve ser feita no curto prazo”. 

Pontes em outros quatro trechos da via foram classificadas como “regular”, sendo duas em Lavras da Mangabeira, uma em Várzea Alegre e outra em Farias Brito. Nesses casos não são verificados “sinais de comprometimento da estabilidade”, de modo que “a recuperação da obra pode ser postergada”. 

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