O Icasa está muito perto de receber mais de R$ 90 milhões da CBF, quantia referente ao erro que o impediu de disputar a Série A de 2013. Do valor, 30% irá para os advogados e cerca de R$ 30 milhões serão destinados a dívidas trabalhistas que se arrastam há anos. A expectativa é que o restante permita ao clube investir em infraestrutura, categorias de base e reorganização administrativa, criando bases sólidas para um futuro mais estável e competitivo.

Exemplo paulista

O Mirassol (SP) serve como exemplo de boa gestão de recursos. Em 2017, recebeu R$ 8 milhões da venda de Luiz Araújo, do São Paulo para o Lille-FRA, e optou por aplicar o dinheiro na construção de um Centro de Treinamento moderno e no fortalecimento da base. Esse planejamento, feito de forma gradual, possibilitou ao clube alcançar a Série A, mostrando como investimentos bem direcionados podem transformar realidades.

Dois pesos, duas medidas

A disputa judicial entre Icasa e CBF, iniciada em 2013, segue sem desfecho. Apesar de decisão favorável ao time caririense, a CBF ainda pode recorrer. Mas vale lembrar que, no mesmo ano, o Fluminense teve seu pedido atendido - no caso contra a Portuguesa - se livrando da Série B, evidenciando a diferença no tratamento dado pela CBF a clubes do Nordeste e aos do eixo Sul-Sudeste.

Sonho interrompido

Ser jogador de futebol é o sonho de muitas crianças, mas a carreira profissional nem sempre oferece estabilidade e reconhecimento. Ex-Icasa, o lateral Gustavo decidiu encerrar sua carreira aos 32 anos. Sua saída precoce do esporte mostra como o futebol brasileiro ainda não dá o devido apoio aos atletas fora do cenário principal.

Vai começar!

R4, Movimenta e Hiroos Cariri vivem a expectativa pela estreia no Campeonato Cearense Feminino Adulto. O R4 folga na rodada inicial, enquanto Movimenta e Hiroos medem forças, sonhando com a vaga para semifinal. As equipes do interior buscam espaço em um cenário historicamente dominado pelos clubes da capital.