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Hospitais de Crato e Barbalha passam por superlotação
Orientação é que pacientes com sintomas leves procurem as Unidades Básicas de Saúde (UBSs)
Foto: SindSaúde
Joaquim Júnior
06/05/25 9:00

Nas últimas semanas, pacientes têm encontrado hospitais lotados e dificuldades tanto no atendimento quanto nas internações. O motivo? A superlotação dos equipamentos de saúde. Em nota, os hospitais afirmam que isso tem ocorrido devido à busca, por parte da população, de atendimentos que podem ser feitos em Unidades Básicas de Saúde (UBSs), o que acaba gerando maior demanda e tempo de espera.

Através de nota, o Hospital e Maternidade São Francisco de Assis, de Crato, onde também funciona o Hospital São Camilo, afirmou que, de acordo com análise de estimativas da equipe médica, cerca de 52% desses pacientes poderiam ser atendidos e tratados em Unidades de Saúde preparadas para prestar assistência a casos de menor complexidade. Apesar disso, o Hospital enfatizou que presta atendimento, via Sistema Único de Saúde (SUS), a todos que os procuram. “No entanto, a situação atípica descrita acima tem, de fato, interferido no tempo de espera para atendimento médico, mesmo com equipe completa e dedicada a prestar assistência em saúde de qualidade, seguindo os preceitos de urgência e emergência médica, que exigem atendimento prioritário em favor da vida”, conclui a nota.

A situação se repete no Hospital e Maternidade São Vicente de Paulo, em Barbalha, que também se encontra com grande volume de atendimentos, enfrentando um cenário de lotações constantes, especialmente no setor de urgência e emergência. De acordo com a assessoria de imprensa do equipamento, a equipe multidisciplinar tem se empenhado para garantir que os pacientes em situações mais graves, com risco de agravamento ou mesmo em risco iminente de morte, sejam atendidos com a máxima rapidez e eficiência. “Embora o hospital conte com uma estrutura preparada e profissionais qualificados, o aumento expressivo na procura tem exigido um esforço contínuo de reorganização e priorização dos casos mais críticos”, pontuou.

A orientação é que os serviços de urgência sejam procurados em casos de sintomas graves, como dificuldade para respirar, dores intensas no peito, sinais de desidratação severa, sangramentos ou febre persistente que não cede com medicação. Para sintomas mais leves, como febre baixa, dor de garganta, dores musculares leves ou sintomas gripais sem complicações, recomenda-se buscar atendimento nas UBSs ou postos de saúde próximos. “Essa medida ajuda a reduzir a sobrecarga no pronto-socorro, permitindo que os casos mais críticos recebam atendimento prioritário”, destaca o HMSVP. Em ambos os hospitais, o aumento na procura por atendimento se deve, principalmente, à incidência sazonal de doenças respiratórias e arboviroses.

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