Gestão de Aurora cobrada por ações na saúde em audiência
07/05/24 0:00

O prefeito de Aurora, Marcone Tavares (PT), ficou literalmente sem palavras, diante do promotor Silderlandio do Nascimento, durante uma audiência pública. Proposta pelo Ministério Público, a reunião discutiu a situação da saúde no Município e propôs soluções. Depois da gestão Marcone não responder a nenhum questionamento do MP nos últimos anos, foi proposta a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para garantir o cumprimento das decisões acordadas entre a gestão, profissionais da área, Ministério Público e a população. Durante as discussões, foram relacionados problemas como a falta de medicamentos, médicos e precariedade nos atendimentos. Na ausência do secretário de Saúde, o próprio prefeito teve que dar as respostas. Marcone culpou o Estado no caso dos medicamentos e alegou falta de dinheiro para resolver os outros problemas. Acabou sendo questionado porque gastou mais de R$ 1,3 milhão em festas, se falta dinheiro para a saúde. O prefeito não assinou o TAC e o Ministério Público deve entra com ações contra a gestão.

Farra do nepotismo em Abaiara

O prefeito de Abaiara, Afonso Tavares (PDT), parece disposto a enfrentar a Justiça e o desgaste político para manter sua base. Mesmo denunciado pela oposição e aconselhado por aliados mais próximos, Afonso mantém um esquema de cabide de empregos dentro da gestão. Para manter o esquema de favorecimento, o prefeito ignora aprovados em concurso público. Esperam a convocação do Município profissionais como médicos, dentistas, fonoaudiólogo, psicólogo, professor e psicólogo, dentre outros. Continuam na gestão, Filipe Caldas, sobrinho do vereador Giovan Granjeiro; Guilherme Félix, filho do secretário de Finanças, Hamilton; Victor Caldas, sobrinho do secretário de Cultura. O MP sabe o que está acontecendo.

Disputa política vira caso de polícia

A cidade de Nova Olinda vive um clima de campanha. E essa antecipação tem motivado ameaças e denúncias. As redes sociais são o palco dessas disputas. No dia 27, o vereador Aureliano Sousa registrou Boletim de Ocorrência (BO) contra o servidor Wagney Matos, por ameaça de morte. Aureliano é da oposição e estaria falando demais. A Prefeitura saiu em defesa do servidor e acionou sua Procuradoria, que se reuniu com Wagney e outros 11 motoristas do envolvidos na denúncia, acusados como parte da ameaça. Em nota, a Procuradoria repudiou as afirmações do vereador e prometeu providências legais. O caso extrapolou os limites da política. É preciso ter a atenção das autoridades.

Crise política e financeira em Potengi

A gestão do prefeito Edson Veriato, em Potengi, enfrenta sucessivas crises políticas e financeiras. Em abril, Edson foi ao Ministério Público se defender de denúncias que pedem a cassação do seu mandato. Duas CPIs na Câmara e rompimentos políticos, como do vice-prefeito Humberto dos Barreiros, confirmam a insegurança política. Mas, a crise financeira não é menor. Na última semana, Edson viu a falta de dinheiro motivar a paralisação de parte do transporte escolar. Sem receber, empresários que prestam serviço à Educação paralisaram, deixando centenas de crianças sem ônibus. Dias antes, o prefeito cancelou a festa do trabalhador, por falta de recursos. A oposição potencializa a crise, reafirmando acusações de corrupção.

Enquanto isso...

Em Campos Sales, o prefeito João Luiz (PT) enfrenta situação semelhante. Rompido com o principal apoiador de 2020, o ex-prefeito Moésio Loiola – pré-candidato – João Luiz enfrenta paralisação e crise financeira.

Os empresários de transporte escolar paralisaram por falta de pagamento. Em 2023, uma operação do Ministério Público afastou secretário por superfaturamento. Outro alvo de denúncias é o CampFest.

Em Antonina do Norte, o prefeito Antônio Filho (PDT), pré-candidato a reeleição, teve suas contas de governo de 2016 aprovadas pela Câmara, no dia 03. A conta tem parecer favorável do Tribunal de Contas do Ceará.

Antônio Filho está no seu quarto mandato e desfruta de um cenário extremamente favorável para as eleições deste ano. Tem aprovação popular, maioria da Câmara e a oposição ainda não tem nome para disputa.

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