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Fernando Santana é nome de consenso para presidir Alece
Deputados voltam atenções para disputa pela presidência da Alece
Foto: Paulo Rocha - Alece
Robson Roque
12/11/24 0:00

Fernando Santana (PT) é o nome de consenso entre deputados estaduais, com apoio do governador Elmano de Freitas e do ministro da Educação, Camilo Santana, também do PT, para presidir a Assembleia Legislativa do Ceará no biênio 2025/2026. Após 22 anos, um caririense voltará à presidência da Alece, na eleição que deve acontecer no início do mês de dezembro. A última liderança da região a ocupar o cargo foi Welington Landim, de Brejo Santo, eleito presidente para 1999/2000 e reeleito no biênio 2001/2022.

Após ter sido 1º vice-presidente da Alece por três vezes, a indicação de Fernando Santana para presidência da Casa conta, hoje, com o apoio de grande parte dos deputados, incluindo nomes que integram a oposição ao Governo do Estado. O atual vice-presidente da Assembleia Legislativa do Ceará mantém diálogos com cerca de 30 dos 46 deputados. “Faço parte de um grupo e o que esse grupo decidir, eu estarei junto. Claro que eu torço pelo meu nome, mas o nome que vier do nosso grupo, eu ficarei muito feliz”, revelou Fernando Santana.

Com a eleição do petista, a região do Cariri ocuparia o lugar de maior destaque na política cearense, após os cargos de governador e vice. A função permite, inclusive, que ele se torne governador em eventuais ausências de Elmano e da vice Jade Romero (MDB). “Já tive essa experiência. Assumi a Presidência da Casa quando Sarto era presidente e renunciou ao cargo para assumir a Prefeitura de Fortaleza. Já estou no terceiro mandato de vice-presidente”, relembrou Fernando Santana.

Além da presidência da Alece, as lideranças que formam o arco de alianças em torno do governador Elmano também discutem outros dois cargos: a presidência da Câmara Municipal de Fortaleza e a indicação de um conselheiro para o Tribunal de Contas do Estado do Ceará. A composição da Mesa Diretora da Alece ainda passará por um impasse: deputados do PDT que pretendem migrar para o PSB defendem que este partido tenha maior protagonismo, enquanto outros que permanecerão no grupo pedetista se posicionam contrários. Além disso, opositores postulam cargos na direção da Alece.

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