Intitulada “Corpo, Gênero e Sexualidade: Pra quê te quero?”, a exposição virtual coletiva apresenta obras de 14 artistas visuais cearenses, enfatizando o corpo e suas possibilidades de existir e vivenciar gêneros e sexualidades, além das reflexões que a arte e a educação podem provocar na sociedade. A realização do projeto está por conta do Laboratório de Estudos e Criação Bixórdia, juntamente com a Ungidas Produtora Cultural, que tiveram a ação selecionada pelo Edital Arte Livre da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará, fomentado pela Lei Aldir Blanc de Emergência Cultural no ano de 2020. Segundo o diretor geral da exposição, Wander Dourado, e o produtor cultural Lucas Vili, a ideia surgiu dentro do Laboratório Bixórdia, que tem promovido atividades educativas e artístico-culturais, desde o ano de 2018, na região do Cariri. 

O objetivo é pensar se há “limites para o corpo quando estamos falando de gênero e sexualidade, dentro de uma sociedade tradicional e heteronormativa, que cria normas e limites para se viver”, explicam. Além disso, a iniciativa quer fomentar artistas a promover discussões para a sociedade, a fim de combater as violências que acometem pessoas que ultrapassam as fronteiras do gênero e sexualidade, como LGBTI+, mulheres e negras ou corpos desviantes da norma. A seleção para compor a programação foi realizada por meio de convites distribuídos na região caririense e outras regiões do estado, para artistas que trabalhassem em suas produções as questões relacionadas ao corpo, gênero, sexualidade e étnico-raciais. Os interessados enviaram de três a cinco imagens de seus trabalhos e a curadoria realizou a seleção de acordo com a temática. 

Inicialmente, teria sido pensada como uma mostra em espaço físico de galeria em Juazeiro do Norte ou em Crato, mas devido aos decretos de isolamento social em vigor durante pandemia do novo coronavírus, o projeto foi readaptado para o formato virtual.

A matéria completa está disponível na edição digital do Jornal do Cariri.