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Eudoro Santana manda recado claro a Cid Gomes sobre apoio a Elmano
01/04/25 0:00

O presidente do PSB-Ceará, Eudoro Santana, começou a eleger os diretórios municipais socialistas em todo o Estado. Assim, reconduziu, no encontro de sábado (29), um aliado, professor Osmar de Sá Ponte, para se manter no comando do PSB de Fortaleza. No evento, uma surpresa: a ausência do senador Cid Gomes. Apesar de não estar presente, Eudoro Santana mostrou que manda no partido. Anunciou que deve ser reeleito, no próximo dia 27 de abril, pondo fim as especulações sobre o desejo de Cid Gomes tomar o PSB-Ceará. Hoje, essa possibilidade está descartada. O presidente nacional João Campos já avalizou a continuidade de Eudoro Santana. Como todo poderoso do PSB cearense, Eudoro concedeu uma entrevista coletiva na reunião partidária, anunciando que está definido: o PSB apoiará à reeleição do governador Elmano de Freitas em 2026. A vaga na chapa de Elmano do PSB pertencerá a Cid Gomes. E o PSB não apoiará uma troca de Cid Gomes por Júnior Mano. O PSB não irá pedir também a vaga de vice-governador. Nem para o irmão de Cid, o ex-prefeito de Sobral Ivo Gomes, nem para nenhum outro membro do partido. Cid Gomes preferiu ficar no seu bar, na Serra da Meruoca, cantando e se divertindo. Mas, avisou a Eudoro: não sou candidato e o meu candidato é Júnior Mano.

Composição da chapa de Elmano tem conflitos
Sem pressa, o governador Elmano e o ministro Camilo Santana estão iniciando as conversas para a formação de uma grande aliança eleitoral em 2016. Elmano é candidato à reeleição e espera contar com os apoios dos partidos do Centrão, como o PP, o PSD e os Republicanos. Além de garantir também a adesão do MDB e do PDT, que nacionalmente voltou a propor que Ciro Gomes dispute novamente à presidência da República. Ciro rejeitou encarar às urnas. Disse em Brasília, na terça passada, num jantar da bancada que está aposentado de eleições. Nesse quadro de indefinição - ainda há tempo para negociar com calma a formação da chapa - o presidente nacional do PT, senador Humberto Costa (PE), veio a Fortaleza, no último sábado, mandar duas mensagens para Elmano e Camilo: o PT do Ceará não abre mão da candidatura de José Guimarães a senador. E o outro recado: Guimarães não admite perder o controle do PT cearense, com a eleição de algum petista indicado pelo ministro Camilo. Guimarães bem que tentou convencer que sua candidatura é uma imposição do PT. Não é. É uma exigência dele. Entretanto, Guimarães antecipou lançar o seu nome, porque sabe estar em colisão com Cid Gomes, que rejeita a sua indicação. A sorte de Guimarães é que Cid Gomes não tem poder de veto, e não é simpático nem aos dois pretendentes: Eunício Oliveira e Chiquinho Feitosa. Guimarães terá de brigar muito para ser candidato.

Glêdson está sentado na mesa da oposição 
Depois de passar por Maracanaú, na quinta-feira (27), onde participou, ao lado do prefeito Roberto Pessoa (União), da inauguração das estátuas de Padre Cícero e Monsenhor Murilo, o prefeito de Juazeiro do Norte, Glêdson Bezerra (Podemos), foi a Fortaleza se encontrar com lideranças da oposição no Ceará. Glêdson sentou-se com nomes do PDT, como o ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, e o ex-ministro Ciro Gomes e, também, com o presidente estadual do PL, deputado estadual Carmelo Neto. Na pauta, a discussão sobre as indicações ao Governo e ao Senado para a eleição de 2026, além da necessidade de manter as forças oposicionistas unidas contra o PT . Na quarta-feira (26), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) lançou o deputado estadual Alcides Fernandes(PL) para a disputa ao Senado. Alcides é pai do deputado federal André Fernandes (PL). E sua candidatura representaria o PL na chapa. Os candidatos a governador, a vice e o outro senador, depende de negociações partidárias com União Brasil, PP, e até mesmo Republicanos e PSD, se o candidato a presidente desses partidos for o governador Tarcísio de Freitas. Glêdson garante não ser candidato em 2026, mas defende ser preciso manter o diálogo para que o grupo não parta dividido.
 
Perseguição entra como opção para 2026 
O lançamento pelo deputado federal Danilo Forte (União) da candidatura do prefeito de Juazeiro do Norte, Glêdson Bezerra (Podemos), ao Governo do Ceará pela oposição ao governo Elmano de Freitas (PT), despertou uma verdadeira corrida à Justiça Eleitoral, no Fórum de Juazeiro, por informações sobre o processo que pediria a sua cassação. Entre os curiosos sobre o processo, com várias idas ao Fórum, o deputado estadual Davi de Raimundão parece estar entre os interessados no estágio. Não esconde a vontade de ver o primeiro prefeito reeleito de Juazeiro cassado. Esquece apenas, que essa perseguição a Glêdson o transforma em vítima. Outro interesse de Davi de Raimundão é que sejam convocadas novas eleições, e aí seria a sua chance de concorrer com o Abolição. Só que essa hipótese não coincide com os desejos do PT do Ceará. Se Glêdson cair, o PT terá candidato. Diante desse cenário, Glêdson tem repetido em suas entrevistas: se acalmem, não sou candidato ao Governo do Ceará.
 
Yury do Paredão e Aloísio confirmam aliança 
Ainda repercute no Crato a presença do ex-candidato a prefeito, Aloísio Brasil (União), no lançamento da Expocrato 2025. O evento promovido pelo deputado federal Yury do Paredão (MDB) tem repercussão em todo o Estado. Yury faz parte da base governista no Ceará e Aloísio é da oposição e isso tem gerado desconforto em ambos os grupos. Yury diz não estar preocupado com as avaliações, repetindo que não tem entrada na base aliada para fazer dobradinhas na eleição de 2026. Aloísio avalia se será candidato a deputado estadual e se for para a disputa deve cobrar o apoio de Yury em um dos seus colégios eleitorais. Essa articulação fora da base aliada não é novidade para Yury. Na eleição de 2024, Yury até chegou a irritar a direção estadual do MDB, por apoiar candidatos fora do partido. Ainda no Crato, Yury deve ter o apoio do grupo ligado ao ex-presidente da Câmara Florisval Coriolano (PRTB). Florisval não terá candidatos à Assembleia Legislativa.

Danilo Forte defende punir facções como terrorismo
Danilo Forte defendeu durante a sua visita ao Cariri, na semana passada, o projeto de lei que protocolou na Câmara dos Deputados, em Brasília, tipificando a atividade de organizações criminosas e milícias no Ceará, e no Brasil, como terrorismo. “ É preocupante o momento que estamos vivendo no estado do Ceará. A nossa liberdade de ir e vir, de empreender, de trabalhar está comprometida. A economia paga um preço muito caro, porque criminosos assumem empresas, e querem se impor pela violência, causando uma concorrência desleal e um enriquecimento ilícito de alguns aproveitadores que usurpam o direito dos investidores. E quem é prejudicada com tudo isso é a população", assegurou Danilo Forte. Ainda esclareceu que os ataques de facções a empresas de internet no Ceará, que não aceitam pagar pedágio, não podem ficar impune. E nem punir a população que fica penalizada por ficar sem conexão. “Imagine você o que significa a existência de cidades totalmente controladas pelo crime organizado, impedindo a comunicação, a liberdade das pessoas falarem. Ou até mesmo fazerem uma prova de vida para a Previdência, marcar uma consulta, comprar um remédio, fazer um pagamento pelo PIX, porque a cidade está sem internet. Isso é um absurdo, de uma violência incalculável", denunciou Danilo Forte.

Disse me disse…
 Secretário Fernando Santana surpreendeu o governador Elmano pelos resultados positivos obtidos nas primeiras semanas de sua gestão.

José Guimarães anunciou após confirmar não ser mais candidato a deputado federal, que seus colégios no Cariri vão votar em Fernando Santana.

De passagem pelo Cariri, o deputado federal André Figueiredo (PDT) garantiu recurso para a construção da nova Câmara do Crato.
 
André conversou, ainda, com o prefeito de Juazeiro do Norte, Glêdson Bezerra, sobre a parceria do seu mandato e o Município.

Ex- senador Chiquinho Feitosa promoveu um encontro com produtores rurais, no sábado, 29, em sua fazenda BOISA.

Lá, desfilou com o principal concorrente do prefeito Glêdson, o deputado Moses Rodrigues (União Brasil) como também candidato ao Abolição.

Chiquinho e Moses não assumiram publicamente, porém é certo que conversam sobre uma união para disputar o Governo do Ceará e o Senado. O outro candidato seria Alcides Fernandes.

As oposições no Ceará têm,  hoje, três candidatos: Glêdson Bezerra, Moses Rodrigues e Roberto Cláudio.

Desculpe a ignorância, afinal por que Cid Gomes não ser candidato ao Senado e quer impor a candidatura de Júnior Mano?

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